Infecção por HIV na Gravidez

Infecção por HIV na Gravidez

Atualizado em 08/04/2023 às 09:05

As gestantes realizam o teste anti-HIV, em qualquer unidade básica de saúde, oferecido na primeira consulta de pré-natal.

De acordo com dados de estudos sentinelas, a infecção por HIV tem prevalência em gestantes de 0,6%.

O diagnóstico durante a gestação, ou ainda no momento do trabalho de parto, com instituição de medidas apropriadas, pode reduzir significativamente a transmissão vertical (da mãe para o filho).

O teste anti-HIV deve ser oferecido, na primeira consulta de pré-natal, a todas as gestantes, de acordo com recomendações descritas no Manual do Ministério da Saúde.

Condutas diante do diagnóstico de infecção por HIV na gestação:

  • Prestar suporte psicológico necessário, informar sobre o uso da terapia antirretroviral (TARV) e a necessidade de acompanhamento médico especializado durante toda a gestação;
  • Na impossibilidade de referência imediata para o serviço especializado, o profissional poderá solicitar avaliação da carga viral e dos níveis de T-CD4+, instituir a zidovudina (AZT) oral, se a gestante estiver após a 14ª semana e assintomática, encaminhando-a, em caráter prioritário, para profissional que assista portadoras do HIV, informando à gestante sobre a necessidade de acompanhamento médico especializado para avaliação clínicolaboratorial criteriosa e instituição da terapêutica anti-retroviral mais adequada para o controle de sua infecção.
    Se disponível, a gestante poderá ser igualmente encaminhada para serviço de pré-natal que seja referência para gestantes infectadas pelo HIV (SAE materno-infantil);
  • Informar sobre os riscos da transmissão vertical pela amamentação, orientando sobre como alimentar o bebê com fórmula infantil (Guia Prático de Preparo de Alimentos para Crianças Menores de 12 Meses que Não Podem Ser Amamentadas, disponível no site www.aids.gov.br/biblioteca);
  • Informar sobre a contra-indicação, igualmente, do aleitamento cruzado (amamentação por outra mulher);
  • Discutir a necessidade da testagem do parceiro e do uso de preservativo (masculino ou feminino) nas relações sexuais;
  • Informar sobre a necessidade de acompanhamento periódico da criança em serviço especializado de pediatria para crianças expostas ao HIV e oferecer informações sobre onde poderá ser feito esse acompanhamento;
  • Continuar o acompanhamento da gestante encaminhada, com atenção para a adesão às recomendações/prescrições.

Obs.: Para mais informações, consultar o documento de consenso do Ministério da Saúde/PN-DST/Aids Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Anti-retroviral em Gestantes

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