A simastia é uma condição em que os seios de uma mulher estão muito próximos ou unidos no meio do tórax, fazendo com que pareçam estar colados um ao outro. É quando os seios estão próximos um do outro. Essa condição é causada por uma falta de espaço entre os tecidos mamários na região central do peito, e pode ser congênita ou adquirida após cirurgias de aumento de mama ou devido a fatores como perda de peso significativa ou envelhecimento.
A simastia pode ser incômoda ou constrangedora para algumas mulheres, mas geralmente não apresenta riscos à saúde. Algumas mulheres podem optar por cirurgia plástica para corrigir essa condição e melhorar a aparência dos seios.
Quais os tipos?
Existem dois tipos principais de simastia, sendo classificados conforme a sua causa e gravidade:
- Simastia Congênita: ocorre quando os tecidos mamários estão muito próximos ou unidos desde o nascimento. Essa condição é causada por uma falha no desenvolvimento dos tecidos mamários na região central do peito durante a gestação.
- Simastia Adquirida: ocorre quando a simastia é adquirida ao longo da vida, geralmente como resultado de procedimentos cirúrgicos de aumento de mama, perda significativa de peso ou envelhecimento. A simastia adquirida pode ser causada por alterações na estrutura dos tecidos mamários ou pelo deslocamento dos implantes mamários.
- Simastia leve: os seios estão ligeiramente próximos um do outro, mas não há união completa dos tecidos mamários.
- Simastia moderada: os seios estão mais próximos do que o normal e há uma união parcial dos tecidos mamários.
- Simastia grave: os seios estão completamente unidos na região central do peito, causando uma aparência de seios “colados” ou “unidos”.
Quando a simastia incomoda?
A simastia pode incomodar de diferentes maneiras dependendo da pessoa e da gravidade da condição. Algumas mulheres podem sentir desconforto físico devido à fricção constante entre os seios, o que pode causar irritação e até infecções na pele. A simastia também pode causar dor nas costas e nos ombros devido ao peso dos seios.
Além disso, a simastia pode afetar a autoestima e a confiança de algumas mulheres, especialmente se os seios são muito separados ou parecem “colados”. Algumas mulheres podem se sentir constrangidas ou até evitarem certas atividades, ou roupas devido à aparência dos seios.
Essa condição, pode incomodar tanto física quanto emocionalmente, e é importante que as mulheres que se sentem incomodadas pela condição busquem orientação médica para saber quais opções de tratamento podem ser adequadas para elas.
Prevenção da simastia
Não há uma maneira garantida de prevenir a simastia congênita, já que a condição é causada por uma falha no desenvolvimento dos tecidos mamários durante a gestação. No entanto, há algumas medidas que podem ajudar a prevenir a simastia adquirida, causada por procedimentos cirúrgicos, perda de peso significativa ou envelhecimento:
- Escolha um cirurgião plástico experiente e qualificado: se você está considerando fazer uma cirurgia de aumento de mama, é importante escolher um cirurgião plástico experiente e qualificado para minimizar o risco de complicações, como a simastia adquirida.
- Use um sutiã adequado: usar um sutiã adequado pode ajudar a manter os seios no lugar e evitar o deslocamento dos implantes mamários, o que pode levar à simastia adquirida.
- Mantenha um peso saudável: manter um peso saudável pode ajudar a evitar a simastia adquirida causada por perda significativa de peso.
- Evite alterações bruscas de peso: evitar alterações bruscas de peso também pode ajudar a evitar a simastia adquirida.
- Siga as instruções pós-cirúrgicas: se você já passou por uma cirurgia de aumento de mama, é importante seguir todas as instruções pós-cirúrgicas do seu cirurgião plástico para minimizar o risco de complicações, incluindo a simastia adquirida.
Tratamento
O tratamento para simastia depende da gravidade da condição e dos sintomas apresentados. Em casos leves, pode ser recomendado o uso de sutiãs específicos que ajudam a separar os seios e minimizar o desconforto. Já em casos mais graves, pode ser necessário um tratamento cirúrgico para corrigir a simastia.
A cirurgia para correção da simastia é chamada de “correção da linha média” ou “reconstrução da linha média” e envolve a separação dos tecidos mamários, que estão unidos no meio do tórax.
O procedimento pode ser realizado com anestesia local ou geral e envolve a colocação de implantes mamários para preencher a área separada. Em alguns casos, também pode ser necessário realizar uma cirurgia para reposicionar a aréola.
No entanto, é importante lembrar que a cirurgia para correção da simastia é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência do cirurgião plástico.
Além disso, como toda cirurgia, existem riscos associados, como infecções, sangramento e reações à anestesia. Por isso, é importante conversar com um cirurgião plástico experiente para avaliar os riscos e benefícios da cirurgia e decidir se ela é a melhor opção para o seu caso.
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