Última atualização: 18/02/2019
Quando tinha 12 anos Mayara Majevski foi diagnosticada com leucemia e fez o tratamento no hospital onde agora dedica a sua vida para cuidar de crianças com os mesmos cuidados que recebeu.
Essa vocação surgiu exatamente quando enfrentava a batalha pela vida, conheça um pouco mais.
Mayara não tinha ideia do que estava por vir ao ficar internada por um mês após o surgimento de manchas roxas pelo corpo e repetidos exames. "Foram os piores dias", conta.
As primeiras medicações, que desencadearam reações nada agradáveis, deram uma noção – assim como o medo dos pais. A notícia da queda dos cabelos – encaracolados e pelos ombros – foi o primeiro grande impacto.
Pequeno Príncipe
Foram cerca de dois anos de tratamento intenso – com quimioterapia – e outros tantos de acompanhamento. Aos 17 anos, já curada, ingressou no curso de enfermagem da Faculdades Pequeno Príncipe, em Curitiba.
Além do conhecimento técnico, a enfermeira lança mão da receita própria que auxilia enfermos e familiares: 50% de fé e positividade, completadas com medicações e cuidados.
Às vésperas do Natal passado surgiu o novo emprego e agora faz parte da equipe do Hospital Pequeno Príncipe. "Tem coisa que tem que acontecer e na hora que tem que acontecer", diz ela, com um sorriso que dá vontade de viver.
Sinais de alerta para o câncer infantil:
Dores nos ossos, principalmente nas pernas, com ou sem inchaço;
palidez inexplicada;
fraqueza constante;
aumento progressivo dos gânglios linfáticos;
manchas roxas e caroços pelo corpo, não relacionados a traumas;
dores de cabeça, acompanhadas de vômitos;
perda de peso, com aumento ou inchaço na barriga;
febre ou suores constantes e prolongados;
distúrbios visuais e reflexos nos olhos.
FONTE: G1, Hospital Pequeno Príncipe