Uma história de arrepiar do Técnico de Enfermagem e o Fantasma do Hospital

Última atualização: 02/01/2025

Era uma noite como qualquer outra no hospital Santa Esperança. Os corredores estavam silenciosos, exceto pelo som ritmado dos monitores cardíacos e do clique dos sapatos contra o piso de cerâmica. Jonas, um técnico de enfermagem experiente, estava de plantão na ala mais antiga do hospital, um prédio que muitos diziam ser “histórico” — mas que ele achava apenas velho e um pouco assustador. Ver Instituto promove cursos online com baixo custo.

O começo do mistério

Por volta das três da manhã, o horário em que as coisas costumavam ficar mais tranquilas, Jonas resolveu verificar os pacientes de sua ala. Enquanto conferia os sinais vitais de um idoso na UTI, ele ouviu um som peculiar: um sussurro fraco e quase incompreensível, vindo do final do corredor.

“De novo esse barulho?”, murmurou ele para si mesmo. Não era a primeira vez que ouvia ruídos estranhos naquela ala, mas sempre os atribuía ao sistema de ventilação ou à imaginação exacerbada do pessoal do plantão. Afinal, era um hospital, não um cenário de filme de terror.

Ainda assim, a curiosidade o levou a investigar. Jonas caminhou até o fim do corredor, onde ficava uma sala de depósito raramente usada. Ele empurrou a porta lentamente, mas a sala estava vazia. Apenas caixas de luvas, medicamentos e uma maca velha acumulando poeira. “Devo estar ouvindo coisas”, pensou ele, voltando ao seu trabalho.


O encontro inesperado

Minutos depois, enquanto checava a medicação em outra ala, Jonas sentiu algo incomum: um leve toque em seu ombro. Ele se virou rapidamente, esperando ver um colega de plantão, mas não havia ninguém. Foi então que ele notou uma figura no reflexo do vidro da porta. Era uma mulher, de aparência pálida, usando um vestido branco antigo, muito diferente do uniforme padrão dos funcionários.

“Está procurando algo?” — perguntou Jonas, tentando soar calmo, mas sua voz saiu hesitante. A mulher não respondeu, apenas se virou lentamente e caminhou na direção da sala de depósito. Intrigado (e um pouco assustado), ele decidiu segui-la.

Chegando lá, a figura havia desaparecido. O que ele encontrou foi algo ainda mais estranho: uma antiga fotografia pendurada na parede, coberta por poeira. Limpando-a com a mão, Jonas viu um retrato de médicos e enfermeiros do hospital tirado décadas atrás. Entre eles, estava a mulher do reflexo.


O passado revelado

No dia seguinte, Jonas não conseguiu esquecer o que tinha visto. Ele resolveu perguntar para Dona Amélia, a funcionária mais antiga do hospital, conhecida por suas histórias sobre a instituição. Quando ele descreveu a mulher da fotografia, o rosto de Amélia ficou sério.

“Essa é a enfermeira Cecília. Ela trabalhava aqui nos anos 1950. Dizem que morreu enquanto cuidava de um paciente crítico, vítima de um acidente, quando o hospital sofreu um apagão. Era muito dedicada e ficou famosa por nunca abandonar seus pacientes, mesmo nas piores condições.”

Jonas sentiu um arrepio subir pela espinha. “E por que ela estaria vagando pelos corredores?”, perguntou. Amélia deu de ombros e respondeu com um sorriso enigmático: “Talvez ela só esteja certificando-se de que estamos cuidando dos pacientes direito.”


Conclusão: um novo respeito pelo inexplicável

Desde aquela noite, Jonas passou a encarar seu trabalho com mais seriedade e respeito. Sempre que ouvia passos no corredor vazio ou via sombras no canto do olho, preferia pensar que era Cecília, apenas fazendo sua ronda. Para ele, o fantasma da enfermeira não era uma ameaça, mas uma lembrança de que a dedicação à enfermagem transcende até mesmo o tempo.

E se alguém perguntar se Jonas acredita em fantasmas, ele responde com um sorriso: “Eu só sei que, nesse hospital, ninguém está sozinho — nem mesmo no plantão da madrugada.” Ver Técnico de Enfermagem é pego com a Boca na Botija.

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