Preparo e acondicionamento dos materiais na CME

Preparo e acondicionamento dos materiais na CME

Após a limpeza e desinfecção, os artigos e instrumentais devem passar pelo preparo e acondicionamento antes da esterilização. Essas etapas garantem que os itens estejam prontos para serem esterilizados de maneira eficaz e segura.

Preparo:

O preparo envolve a inspeção, montagem e organização dos artigos e instrumentais. Durante a inspeção, os profissionais da CME devem verificar se os itens estão limpos, secos, sem danos e em bom estado de conservação. Os instrumentais devem ser testados quanto ao seu funcionamento, como o movimento de pinças, tesouras e outros dispositivos articulados.

A montagem dos itens deve ser realizada conforme as especificações do fabricante e as necessidades das unidades assistenciais. Os kits e bandejas cirúrgicas devem ser organizados de maneira lógica e funcional, facilitando o uso pelos profissionais de saúde.

Acondicionamento:

O acondicionamento consiste em embalar os artigos e instrumentais em materiais específicos para esterilização, garantindo a manutenção da esterilidade após o processo e durante o armazenamento. Os principais tipos de embalagens utilizadas são:

  • Envelopes de papel grau cirúrgico: são embalagens descartáveis, permeáveis ao vapor e aos agentes esterilizantes, adequadas para a esterilização de artigos com baixa complexidade e menor risco de contaminação.
  • Caixas cirúrgicas: são recipientes metálicos ou plásticos reutilizáveis, com sistemas de fechamento e filtros específicos para permitir a penetração do agente esterilizante. São indicadas para a esterilização de instrumentais cirúrgicos e artigos com maior complexidade e risco de contaminação.
  • Campos e invólucros de tecido: são materiais reutilizáveis, confeccionados em tecidos especiais, que permitem a passagem do agente esterilizante e protegem os itens esterilizados durante o armazenamento.

Durante o acondicionamento, os profissionais da CME devem seguir as recomendações do fabricante dos materiais e os protocolos estabelecidos, garantindo a eficácia da esterilização e a manutenção da esterilidade dos itens processados. Indicadores químicos externos e internos também devem ser utilizados para monitorar e validar os processos de esterilização.

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