Última atualização: 16/01/2025
Contexto climático e impactos na Capital
Na quinta-feira, 16 de janeiro, Florianópolis foi palco de chuvas torrenciais que provocaram diversos transtornos na cidade, incluindo alagamentos, cancelamento de voos e caos no trânsito. Entre os locais atingidos, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, situado no bairro Agronômica, sofreu alagamento em suas instalações, gerando preocupação entre pacientes, familiares e profissionais de saúde.
A situação no Hospital
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram áreas do hospital tomadas pela água. Funcionários foram vistos utilizando rodos na tentativa de minimizar os danos e escoar a água acumulada. Segundo informações da direção da unidade, o alagamento ocorreu devido à grande quantidade de água que desceu dos morros próximos ao hospital, atingindo cerca de meio metro de altura. A pressão da água fez com que uma janela se quebrasse, permitindo a entrada de um volume significativo de água em áreas como a recepção, a portaria de ponto e o espaço das voluntárias da Casa de Apoio Vovó Gertrudes (AVOS).
Comunicado da Secretaria de Estado da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável pela administração do hospital, emitiu um comunicado informando que a situação foi controlada e que as áreas afetadas não comprometem o atendimento direto aos pacientes. “Felizmente, a situação já está controlada, e não houve interrupção nas atividades. Nenhuma das áreas atingidas é assistencial ou de acesso direto dos pacientes”, afirmou a direção em nota.
Ainda segundo o comunicado, todas as medidas necessárias para garantir a segurança e o conforto dos pacientes foram tomadas imediatamente. A SES também esclareceu que não houve necessidade de orientações para que a população evitasse se dirigir ao hospital, conforme especulado em apurações iniciais de outros veículos de comunicação.
Consequências mais amplas das chuvas
A forte chuva que atingiu Florianópolis não afetou apenas o Hospital Infantil Joana de Gusmão. Diversos pontos da cidade enfrentaram alagamentos significativos, causando transtornos para moradores e motoristas. Imagens registraram carros e motos sendo arrastados pela água na SC-401, uma das principais vias de acesso à cidade, além do fechamento temporário de trechos de outras estradas. No Aeroporto Internacional Hercílio Luz, alguns voos foram cancelados ou adiados devido às condições climáticas.
Resiliência e lições aprendidas
O episódio evidenciou a fragilidade da infraestrutura hospitalar em face de eventos climáticos extremos. Apesar de o atendimento no hospital não ter sido comprometido, a situação reacende debates sobre a necessidade de investimentos em prevenção e adaptação para mitigar impactos semelhantes no futuro. Ver Crise ambiental no Brasil: incêndios intensos ameaçam o clima Global.
Por outro lado, a rápida ação dos funcionários do hospital e a coordenação eficiente das autoridades reforçam a resiliência da população e dos serviços de saúde pública diante de situações adversas.
Reflexões e caminhos para o futuro
Enquanto as autoridades trabalham para normalizar as condições em áreas afetadas, o caso do Hospital Infantil Joana de Gusmão serve como um alerta para a importância de planos de contingência e manutenção preventiva de infraestrutura. Investimentos em drenagem e reforço estrutural em áreas vulneráveis podem ser essenciais para evitar danos futuros e proteger tanto a população quanto os serviços essenciais.