Delegado atira contra técnica de enfermagem em Hospital do DF

Última atualização: 16/01/2025

Crime brutal choca o Distrito Federal

Na manhã de 16 de janeiro de 2025, um crime brutal chocou a população do Distrito Federal, destacando novamente a urgência de medidas mais efetivas para combater a violência contra a mulher. Mikhail Rocha, delegado da 30ª Delegacia de Polícia em São Sebastião, foi preso após disparar contra a própria esposa, uma empregada doméstica e uma técnica de enfermagem em um hospital no Lago Sul. Ver Delegado atira na esposa e empregada em caso chocante de feminicídio.

Ataque no condomínio Santa Mônica

O incidente começou no condomínio Santa Mônica, em São Sebastião, onde Rocha, armado, efetuou disparos contra sua companheira e a empregada da residência. A esposa do delegado foi encaminhada em estado grave ao Hospital de Base do Distrito Federal, enquanto o estado da funcionária doméstica não foi especificado. Testemunhas relataram gritos e tumulto no local, antes da chegada da Polícia Militar, que foi acionada para atender à ocorrência.

Disparos em Hospital do Lago Sul

Após o ataque inicial, Rocha dirigiu-se ao Hospital Brasília, no Lago Sul. Lá, disparou contra uma técnica de enfermagem, cujo estado de saúde também não foi divulgado pelas autoridades. O motivo que levou o delegado a se deslocar ao hospital e realizar novos disparos permanece sob investigação.

Prisão e investigações

Mikhail Rocha foi detido pela Polícia Militar ainda no hospital e, até o momento, não apresentou declaração formal às autoridades. O caso está sendo tratado como tentativa de feminicídio e tentativa de homicídio, com a polícia civil conduzindo as investigações para apurar os detalhes e a motivação dos atos.

Repercussão e clamor por justiça

O crime gerou ampla repercussão e consternação. Entidades que defendem os direitos das mulheres destacaram a gravidade do caso, enfatizando a necessidade de maior rigor no combate à violência de gênero, especialmente quando o agressor ocupa uma posição de autoridade como a de delegado de polícia. “É inadmissível que homens em posições de poder, que deveriam proteger a sociedade, protagonizem episódios tão graves de violência”, afirmou um representante de uma organização local.

Histórico e questões sobre porte de arma

As primeiras apurações indicam que o delegado não apresentava histórico de sanções ou processos disciplinares. No entanto, colegas relataram que Rocha vinha apresentando comportamentos instáveis recentemente. O episódio também levanta questionamentos sobre o porte de arma de fogo por agentes que demonstram sinais de instabilidade emocional.

Ações da comunidade e expectativas

A comunidade do Distrito Federal permanece em estado de choque diante dos acontecimentos. Manifestantes já organizaram atos em frente à 30ª Delegacia de Polícia e ao Hospital de Base, clamando por justiça e políticas públicas mais efetivas para prevenir casos de feminicídio. As vítimas seguem recebendo tratamento, enquanto a sociedade espera respostas claras das autoridades e a devida responsabilização pelo crime.

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