Medicamentos antibióticos

Medicamentos antibióticos

Atualizado em 10/05/2023 às 10:30

Os antibióticos são medicamentos usados no tratamento e prevenção de infecções bacterianas. Eles atuam inibindo o crescimento de bactérias ou matando-as diretamente. Existem muitos tipos de antibióticos e eles são classificados com base em sua estrutura química, mecanismo de ação e espectro de atividade.

Mecanismo de Ação dos Antibióticos:

Os antibióticos têm vários mecanismos de ação, cada um visando uma parte específica da célula bacteriana ou de seu metabolismo. Alguns antibióticos interferem na síntese da parede celular (ex: penicilinas, cefalosporinas), outros inibem a síntese proteica ao se ligar às subunidades da ribossomo bacteriano (ex: tetraciclinas, macrolídeos), e ainda outros interferem na síntese do DNA e RNA (ex: quinolonas, rifampicina).

Classificação dos Antibióticos:

Os antibióticos podem ser classificados de acordo com sua estrutura química em várias classes, incluindo penicilinas, cefalosporinas, aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrolídeos, quinolonas, sulfonamidas, entre outros.

Cada classe tem características específicas de espectro de atividade, mecanismo de ação, farmacocinética e perfil de efeitos adversos.

Uso de Antibióticos:

Os antibióticos são usados para tratar uma variedade de infecções, incluindo infecções do trato respiratório, urinário, gastrointestinal, da pele e dos tecidos moles, além de infecções sistêmicas graves, como septicemia.

A escolha do antibiótico depende do tipo de bactéria causadora da infecção, da localização da infecção, das características do paciente (idade, função renal e hepática, alergias) e do perfil de resistência local.

Resistência a Antibióticos:

O uso inadequado de antibióticos tem levado ao aumento da resistência bacteriana, uma questão de saúde pública global. A resistência ocorre quando as bactérias evoluem para se tornarem menos suscetíveis ou resistentes a um antibiótico, tornando o tratamento menos eficaz.

Efeitos Adversos dos Antibióticos:

Os efeitos adversos variam dependendo do tipo de antibiótico, mas podem incluir reações alérgicas, problemas gastrointestinais (como náusea, vômito e diarreia), toxicidade renal ou hepática, e alterações na flora normal do corpo, levando a infecções secundárias, como a candidíase.

Cuidados na Administração de Antibióticos:

É importante que os antibióticos sejam tomados exatamente como prescrito pelo médico e que o curso completo do tratamento seja concluído, mesmo que os sintomas melhorem antes do final do tratamento. Isso ajuda a prevenir a resistência a antibióticos.

Além disso, os antibióticos não devem ser compartilhados com outras pessoas ou usados para tratar infecções não bacterianas, como vírus.

Cuidados de Enfermagem com Antibióticos:

Os profissionais de enfermagem têm um papel crucial na administração correta dos antibióticos e na educação dos pacientes. Isso inclui:

  1. Verificação de Alergias: Antes de administrar qualquer antibiótico, é importante verificar se o paciente tem uma história de alergia a esse medicamento ou a medicamentos relacionados.
  2. Administração Correta: Muitos antibióticos devem ser administrados em horários específicos em relação às refeições. Alguns devem ser tomados com o estômago vazio, enquanto outros devem ser tomados com alimentos para minimizar a irritação gástrica. A enfermagem deve instruir corretamente o paciente sobre isso.
  3. Monitoramento de Efeitos Adversos: A equipe de enfermagem deve monitorar os pacientes quanto a possíveis efeitos adversos dos antibióticos, como reações alérgicas, problemas gastrointestinais e sinais de toxicidade.
  4. Educação do Paciente: A enfermagem deve educar os pacientes sobre a importância de tomar o antibiótico conforme prescrito, completar o curso completo do tratamento e não compartilhar o medicamento.
  5. Prevenção de Infecções: Os profissionais de enfermagem também têm um papel importante na prevenção de infecções, incluindo a implementação de medidas de controle de infecções, como a higiene das mãos e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI).

Assim, os antibióticos são uma ferramenta vital na luta contra infecções bacterianas. No entanto, o uso adequado é crucial para prevenir a resistência a antibióticos e garantir a eficácia contínua desses medicamentos. A enfermagem desempenha um papel fundamental nesse processo.

Lista de Medicamentos antibióticos

Há uma vasta gama de antibióticos disponíveis, que se enquadram em várias classes, cada uma com características específicas, mecanismos de ação e espectros de atividade.

Abaixo estão alguns exemplos de antibióticos comumente usados, juntamente com um exemplo de marca comercial.

  1. Penicilinas: Amoxicilina (Amoxil)
  2. Cefalosporinas de primeira geração: Cefalexina (Keflex)
  3. Macrolídeos: Eritromicina (Eritromax)
  4. Fluoroquinolonas: Ciprofloxacina (Cipro)
  5. Tetraciclinas: Doxiciclina (Doxy)
  6. Aminoglicosídeos: Gentamicina (Garamicina)
  7. Sulfonamidas: Sulfametoxazol + Trimetoprima (Bactrim)
  8. Nitrofuranos: Nitrofurantoína (Macrobid)
  9. Lincosamidas: Clindamicina (Dalacin)
  10. Carbapenêmicos: Imipenem (Tienam)
  11. Cefalosporinas de terceira geração: cefotaxima (Claforan)
  12. Cefalosporinas de quarta geração: cefepima (Maxipime)
  13. Monobactâmicos: aztreonam (Azactam)
  14. Glicopeptídeos: teicoplanina (Targocid)
  15. Carbapenêmicos: meropenem (Meronem)
  16. Aminoglicosídeos: amicacina (Novamin)
  17. Fluoroquinolonas: levofloxacino (Levoflox)
  18. Oxazolidinonas: tedizolida (Sivextro)
  19. Polimixinas: colistina (Colistin)
  20. Tetraciclinas: minociclina (Minocin)
  21. Macrolídeos: claritromicina (Klaricid)
  22. Cefalosporinas de segunda geração: cefuroxima (Zinacef)
  23. Penicilinas resistentes à beta-lactamase: piperacilina/tazobactam (Zosyn)
  24. Sulfonamidas: sulfadiazina de prata (Dermazine)
  25. Glicilciclinas: tigeciclina (Tygacil)

Lembre-se, os antibióticos são medicamentos potentes que devem ser usados sob a orientação de um profissional de saúde. Eles são destinados ao tratamento de infecções bacterianas, e o uso inadequado pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Os nomes de marcas podem variar dependendo do país e da disponibilidade no mercado.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à vancomicina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos. A diluição e o tempo de infusão são determinados por protocolos institucionais elaborados pela CCIH e Farmácia, específicos conforme o tipo de antibiótico, a dosagem, a indicação do medicamento e a idade do paciente (adulto ou criança).
  • Orientar o paciente a não deixar o leito sem estar acompanhado por profissionais de enfermagem, devido ao risco de queda causado por efeitos colaterais (queda de pressão arterial e vertigem).
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento amicacina é classificado como antibiótico e antibacteriano, indicado no tratamento de infecção do trato biliar, infecção óssea, infecção articular, infecção do sistema nervoso central, infecção intra-abdominal, pneumonia por gram-negativo, septicemia bacteriana, infecção de pele e tecidos moles e infecção urinária. Sua administração pode ser endovenosa ou intramuscular.

Os pacientes em uso de amicacina podem apresentar, como efeitos colaterais: toxicidade renal, neurotoxicidade, toxicidade auditiva e toxicida de vestibular.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à amicacina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • Nos casos de administração endovenosa, o medicamento deve ser diluído em solução fisiológica 0,9% (100 ml).
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento cefalexina é classificado como antibiótico e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de amigdalite, faringite, infecção articular, infecção de pele e tecidos moles, infecção orofacial por anaeróbios, infecção por cocos gram-positivos, infecção urinária, otite média e pneumonia. Sua administração pode ser por via oral (comprimidos, drágeas, suspensão oral e gotas) ou endovenosa.

Os pacientes em uso de cefalexina podem apresentar, como efeitos colaterais: candidíase oral, candidíase vaginal, cefaleia, diarreia e diminuição de protombina no sangue.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à cefalexina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos. A diluição e o tempo de infusão são determinados por protocolos institucionais elaborados pela CCIH e Farmácia, específicos conforme o tipo de antibiótico, a dosagem, a indicação do medicamento e a idade do paciente (adulto ou criança).
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento clindamicina é classificado como antibiótico, antibacteriano e antiprotozoário. É indicado no tratamento de infecção articular, infecção de pele e tecidos moles, infecção intra-abdominal, infecção óssea, infecção pélvica em mulheres, infecção orofacial por anaeróbios, infecção por gram-positivo, pneumonia, septicemia e vaginite por gardnerella. Sua administração pode ser por via oral (cápsula) ou endovenosa.

Os pacientes em uso de clindamicina podem apresentar como efeitos colaterais: abcesso estéril, alteração do nível de bilirrubina, alterações no sangue, choque anafilático, diarreia intensa com presença de muco, icterícia, dor abdominal, náusea e diminuição do apetite.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à clindamicina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento imipenem é classificado como antibiótico de amplo espectro e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de endocardite bacteriana, infecção articular, infecção de pele e de tecidos moles, infecção intra-abdominal, infecção óssea, infecção pélvica em mulheres, infecção urinária, pneumonia e septicemia. Sua administração dá-se por via intramuscular ou endovenosa.

Os pacientes em uso de imipenem podem apresentar, como efeitos colaterais: sialorreia, cansaço, diarreia, fraqueza, inflamação na língua, náusea, reação alérgica, sudorese, tromboflebite e êmese.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto ao imipenem:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • Manter a permeabilidade de acesso venoso, atentando para sinais de flebite.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento oxacilina é classificado como antibiótico e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de infecção por estafilococos. Sua administração pode ser por via oral (cápsula), intramuscular ou endovenosa. O paciente em uso de oxacilina pode apresentar, como efeitos colaterais: alteração no sangue, diarreia com presença de muco, convulsão, elevação de enzimas hepáticas, irritabilidade neuromuscular, lesões na boca, náuseas, nefrite, neuropatia e êmese.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à oxacilina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento ampicilina é classificado como antibiótico e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de endocardite bacteriana, infecção biliar, infecção ginecológica e obstétrica, infecção intestinal, infecção respiratória, infecção urinária, meningite bacteriana, febre tifoide e septicemia. Sua administração pode ser por via oral (cápsula, comprimido e suspensão oral), intramuscular ou endovenosa.

O paciente em uso de ampicilina pode apresentar, como efeitos colaterais: angioedema, alterações no sangue, candidíase, choque, colite pseudomembranosa, diarreia, náusea, vaginite, vasculite, reações na pele, convulsão e dor articular.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à ampicilina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • Atentar para não administrar ampicilina benzatina por via endovenosa, somente por via intramuscular.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais
  • O medicamento cefalotina é classificado como antibiótico e antibacteriano de primeira geração, sendo indicado no tratamento de endocardite bacteriana, infecção articular, infecção de pele e dos tecidos moles, infecção óssea, infecção peri operatória, infecção urinária, pneumonia e septicemia. Sua administração pode ser por via endovenosa e intramuscular.

Os pacientes em uso de cefalotina podem apresentar, como efeitos colaterais: candidíase oral, cefaleia, diarreia, dor abdominal, convulsões, dor articular e reações alérgicas.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à cefalotina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento ceftriaxona é classificado como antibiótico e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de gonorreia endocervical, gonorreia uretral, infecção articular, infecção de pele e de tecidos moles, infecção intra-abdominal, infecção óssea, infecção pélvica em mulheres, profilaxia de infecção peri operatória, infecção urinária, meningite, pneumonia e septicemia. Sua administração pode ser por via endovenosa ou intramuscular. Os pacientes em uso de ceftriaxona podem apresentar, como efeitos colaterais: candidíase oral, candidíase vaginal, cefaleia, dor abdominal, diarreia grave (que pode apresentar sangue) e hipertermia.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à ceftriaxona:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento azitromicina é classificado como antibiótico e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de bronquite bacteriana, cervicite, faringite, infecção de pele e de tecidos moles, infecção orofacial por anaeróbios e por cocos gram-positivos, pneumonia e uretrite. Sua administração dá-se por via oral (cápsula, comprimido e suspensão oral) ou endovenosa.

Os pacientes em uso de azitromicina podem apresentar, como efeitos colaterais: alterações no sangue, angioedema, choque anafilático, diarreia, dor abdominal, erupção na pele, flatulência, náusea, alterações hepáticas e êmese.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à azitromicina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento ciprofloxacino é classificado como antibiótico de amplo espectro e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de bronquite bacteriana, gastroenterite, gonorreia endocervical, gonorreia uretral, infecção articular, infecção de pele e de tecidos moles, infecção óssea, infecção urinária, periodontite e pneumonia. Sua administração pode ser por via oral (comprimido) ou endovenosa.

Os pacientes em uso de ciprofloxacino podem apresentar, como efeitos colaterais: alterações do paladar, cefaleia, fotossensibilidade, prurido, erupção e rubor na pele, alterações gastrointestinais, dor abdominal, náusea, êmese, toxicidade do sistema nervoso central, sonolência ou insônia e hipertermia.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à ciprofloxacino:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • Orientar o paciente para não dirigir e não operar máquinas, devido ao risco de sonolência.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento metronidazol é classificado como triconomicida, amebicida e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias anaeróbicas, septicemia, bacteremia, abscesso cerebral, abscesso subfrênico, infecção puerperal e abscesso pélvico. Sua administração pode ser por via oral (comprimido e suspensão oral) ou endovenosa.

Os pacientes em uso de metronidazol podem apresentar, como efeitos colaterais: alterações no paladar, alterações no traçado elétrico cardíaco, alterações no sangue, ataxia, boca seca, candidíase vaginal, cistite, cólica abdominal, colite pseudomembranosa, diarreia com presença de muco ou constipação, confusão mental e congestão nasal.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto ao metronidazol:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • Diluir o medicamento em solução fisiológica 0,9%, solução glicosada 5% ou solução de ringer lactato.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento amoxacilina é classificado como antibiótico e anti-bacteriano, sendo indicado no tratamento de amigdalite, endocardite bacteriana, gonorreia, infecção de pele e partes moles, infecção odontogênica, infecção respiratória, otite média e sinusite. Sua administração pode ser por via oral (comprimidos, cápsulas e suspensão oral), intramuscular ou endovenosa.

Os pacientes em uso de amoxacilina podem apresentar, como efeitos colaterais: agitação, alterações sanguíneas, ansiedade, candidíase oral, choque anafilático, erupção na pele, lesão oral, náusea, tontura, urticária, vertigem, êmese e diarreia.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à amoxacilina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • Orientar o paciente sobre risco de queda, provocado por tontura e vertigem.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos. A diluição e o tempo de infusão são determinados por protocolos institucionais elaborados pela CCIH e Farmácia, específicos conforme o tipo de antibiótico, a dosagem, a indicação do medicamento e a idade do paciente (adulto ou criança).
  • O frasco de solução, após aberto, deverá ser mantido sob refrigeração, conforme protocolo elaborado pela farmácia de cada instituição de saúde, que deverá seguir orientações das indústrias farmacêuticas.Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento ceftazidima é classificado como antibiótico e antibacteriano de terceira geração, sendo indicado no tratamento de infecção articular, infecção de pele e tecidos moles, infecção intra-abdominal, infecção óssea, infecção pélvica em mulheres, infecção urinária, meningite, pneumonia e septicemia. Sua administração pode ser por via endovenosa ou intramuscular.

Os pacientes em uso de ceftazidima podem apresentar, como efeitos colaterais: candidíase oral, candidíase vaginal, cefaleia, colite pseudo membranosa, dor abdominal, dor gástrica, diarreia aquosa (que pode transformar-se em sanguinolenta) e diminuição da protrombina no sangue.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à ceftazidima:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

O medicamento gentamicina é classificado como antibiótico e antibacteriano, indicado no combate a bacilos gram-negativos e a algumas bactérias gram-positivas. É recomendado no tratamento de infecção do sistema nervoso central, infecção intra-abdominal, pneumonia por gram-negativo, septicemia bacteriana, infecção de pele e de tecidos moles e infecção urinária. Sua administração é por via tópica (creme) ou intramuscular.

Os pacientes em uso de gentamicina podem apresentar como efeitos colaterais: neurotoxicidade, toxicidade renal, oligúria, sede excessiva, diminuição de apetite, náusea, êmese, toxicidade auditiva, toxicidade vestibular e tontura.

Cuidados específicos por parte da enfermagem quanto à gentamicina:

  • Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescrita pelo médico.
  • Orientar o paciente sobre risco de queda, devido à tontura.
  • Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.
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