A colostomia é uma criação cirúrgica de uma incisão ( estoma ) no cólon que é uma parte do intestino grosso, podendo ser temporária ou permanente, fazendo com que uma parte do intestino fique exposta no abdome.
Esta abertura será o local por onde sairão as fezes, que por sua vez serão armazenadas em uma bolsa coletora.
As condições clínicas que levam à realização de uma ostomia intestinal estão relacionadas às patologias benignas ou malignas do órgão e são muito comuns em oncologia, trauma e cirurgia gastroenterológica. A ostomia pode ser temporária ou definitiva, isto é, podem ser realizadas e depois fechadas, ou mantidas pelo resto da vida.
O indivíduo ao receber o diagnóstico para realização de uma ostomia tem dificuldades de enfrentar e vencer as mudanças que ocorrerão nessa nova fase da vida, isso inclui: pré, trans e pós- operatório, pois, ocorrem transformações na imagem corporal e autoimagem de difícil aceitação.
Nesse sentido, os cuidados de enfermagem voltados à pessoa ostomizada devem iniciar-se no momento do diagnóstico e da indicação da realização de uma ostomia, na perspectiva de minimizar sofrimentos, reduzir a ansiedade, prevenir complicações no pós-operatório, bem como obter uma melhor reabilitação.
Destaca-se que vários são seus medos e receios, que vão desde a rejeição da família e amigos, a dificuldade em lidar com a ostomia normalmente evidenciada pela falta de conhecimento, as barreiras para reintegração social e a perda do emprego. Circunscrevem, também, esta problemática as situações de constrangimento e ameaça à sua integridade que geram um desequilíbrio emocional, que interfere na aceitação
de sua nova condição de vida.
A pessoa portadora de colostomia sofre impacto físico e psicológico, bem como uma súbita destruição de sua imagem corporal. O estado emocional do paciente anteriormente e logo após a cirurgia pode ser caracterizado por sintomas de ansiedade e depressão que contribuem de forma negativa no estabelecimento de novas relações sociais, além de exacerbar o medo, a dor e o sofrimento.
Portanto, faz-se necessário um preparo adequado por parte dos profissionais de saúde no perioperatório para inserção de colostomia, considerando as alterações físicas e emocionais consequentes a cirurgia. Enfatiza-se que a avaliação no pré-operatório é imprescindível para que se alcance uma reabilitação eficiente voltada para o autocuidado.
Dependendo da localização da colostomia, ela pode ser classificada em:
Colostomia Ascendente – As fezes são líquidas;
Colostomia Transversa – As fezes são semi-líquidas;
Colostomia Descendente – As fezes são formadas;
Colostomia Sigmóide – As fezes são firmes e sólidas.
A ileostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura artificial (estoma),mais especificamente no íleo (Intestino Delgado), podendo ser temporária ou permanente. Essa abertura será o local por onde sairão as fezes que serão armazenadas em uma bolsa coletora. Na ileostomia, as fezes são mais líquidas uma vez que a absorção da água ocorre no Intestino Grosso.