O pulso normocárdico, também conhecido como pulso regular ou pulso normal, é um termo usado para descrever a frequência cardíaca e o ritmo normal de um indivíduo. A frequência cardíaca normal varia conforme a idade, sexo e nível de atividade física de uma pessoa, mas, em geral, uma frequência cardíaca em repouso de 60 a 100 batimentos por minuto (bpm), é considerada normal para adultos.
Em recém-nascido e em idosos, o pulso normocárdico apresenta valores diferentes.
Características do pulso normocárdico
Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, são os profissionais que estão mais envolvidos na avaliação da frequência cardíaca dos pacientes. Esses profissionais, devem observar as seguintes características ao avaliar o pulso normocárdico:
- Frequência: A frequência cardíaca deve ser contada por um período de um minuto, preferencialmente. Para uma leitura rápida, não se recomenda contar o número de batimentos em 15 segundos e multiplicar por quatro.
- Ritmo: O ritmo cardíaco deve ser regular, ou seja, os intervalos entre os batimentos devem ser iguais. Quando o coração bate de forma rítmica, os intervalos entre os batimentos são consistentes e uniformes, indicando um funcionamento cardíaco saudável e eficiente. É importante observar que a presença de um pulso rítmico não garante necessariamente uma frequência cardíaca normal, pois é possível ter um pulso rítmico com uma frequência cardíaca alta (taquicardia) ou baixa (bradicardia).
- Força e volume: A força do pulso indica a intensidade do batimento cardíaco e pode ser classificada como fraca, normal ou forte. O volume do pulso refere-se à quantidade de sangue expelida a cada batimento e deve ser consistente ao longo do tempo.
- Simetria: O pulso deve ser avaliado bilateralmente (em ambos os lados do corpo) para garantir a simetria, especialmente nas extremidades. Qualquer diferença significativa na frequência, força ou volume pode indicar um problema circulatório, ou vascular.
- Elasticidade das artérias: As artérias devem ser palpáveis, elásticas e sem nodulações ou espessamentos.
- Presença de pulsos periféricos: Além do pulso central (como o carotídeo), o enfermeiro ou técnico de enfermagem deve verificar a presença e a qualidade dos pulsos periféricos (como o radial, o poplíteo e o pedioso).
Anormalidades
Ao realizar a avaliação do pulso, é importante que o profissional de saúde esteja atento a possíveis anormalidades, como frequência cardíaca muito alta (taquicardia) ou muito baixa (bradicardia), irregularidades no ritmo ou alterações na força e no volume.
Qualquer anormalidade deve ser relatada ao médico responsável pelo paciente, para ser tomadas as medidas apropriadas.
