Última atualização: 19/06/2025
Quem acompanha a série “The Boys”, provavelmente já conhece Erin Moriarty, que dá vida à personagem Luz-Estrela. Pois bem, a atriz de 30 anos decidiu abrir o jogo nas redes sociais e contou que foi diagnosticada com uma doença autoimune chamada Doença de Graves. Ela revelou que vinha sentindo vários sintomas estranhos, que, no início, pensava ser só estresse e cansaço acumulado. Mas, depois de investigar mais a fundo, veio o diagnóstico. E acredite, ela já começou o tratamento e disse que, em menos de 24 horas, sentiu uma melhora surreal, como se a luz tivesse voltado pro corpo dela.
O que é, afinal, essa tal de Doença de Graves?
Pra quem nunca ouviu falar, a Doença de Graves é um problema autoimune — ou seja, é quando o próprio sistema de defesa do corpo acaba atacando partes saudáveis dele mesmo. Nesse caso específico, o alvo é a tireoide, uma glândula que fica bem aqui no pescoço e tem formato de borboleta.
Quando a pessoa tem Graves, o corpo produz anticorpos que fazem a tireoide trabalhar mais do que deveria, liberando hormônios em excesso. E aí já viu: isso gera um quadro de hipertireoidismo.
Sintomas que acendem o alerta
Esse desequilíbrio mexe com o corpo todo. Dá pra citar sintomas como perda de peso rápida (mesmo sem dieta), aceleração dos batimentos cardíacos (a famosa palpitação), pressão alta e aquela sensação de que você tá sempre esquentando mais que os outros, até quando não tá tão calor assim. E tem mais: quem tem Graves pode sentir tremores nas mãos, suor excessivo, cansaço extremo e até mudanças na parte emocional, tipo ansiedade, insônia e irritabilidade.
E, pra piorar, a doença pode mexer até com os olhos. Em alguns casos, rola aquela aparência de olhos mais saltados, além de desconforto, dor, lacrimejamento e vermelhidão — isso tem até nome, viu? Chama-se Doença Ocular da Tireoide (ou oftalmopatia de Graves).
Por que isso acontece?
De acordo com especialistas, a Doença de Graves costuma aparecer mais em mulheres, principalmente entre os 20 e 40 anos. Pra cada homem diagnosticado, existem cerca de sete mulheres na mesma situação. E isso não é coincidência, não.
A influência dos hormônios femininos parece ter relação com esse desequilíbrio no sistema imunológico.
Como descobre essa doença?
O diagnóstico, felizmente, não costuma ser complicado. O médico geralmente pede exames de sangue que medem os níveis dos hormônios da tireoide e dos anticorpos que estão causando toda essa bagunça.
Além disso, podem pedir ultrassom ou cintilografia, que ajudam a visualizar o funcionamento da glândula.
E o tratamento, tem cura?
Não chega a ser uma cura definitiva, mas dá pra controlar muito bem. Existem três caminhos principais: uso de remédios que reduzem a produção dos hormônios, iodoterapia (em que a pessoa toma iodo radioativo pra destruir uma parte da tireoide e diminuir sua atividade) e, em alguns casos, cirurgia pra remover a glândula. Quem faz a cirurgia ou passa pela iodoterapia, geralmente, depois precisa tomar reposição hormonal pro resto da vida, já que a tireoide para de funcionar.
Mas tem esperança, sim! Com o tratamento certo, os hormônios voltam aos níveis normais e a qualidade de vida melhora muito. Inclusive, alguns pacientes conseguem entrar em remissão, ou seja, o problema dá uma sossegada e os sintomas praticamente somem. Ver também Tristeza e comoção tomam conta de Ponta Grossa com morte de técnica em enfermagem.