Na última quarta-feira, 23 de outubro de 2024, o diretor do Hospital Heliópolis, Abraão Rapoport, foi exonerado após uma investigação do SBT que revelou práticas irregulares entre os médicos do hospital. A reportagem mostrou que profissionais batiam o ponto, mas deixavam o local antes de cumprir suas jornadas de trabalho. Em um dos casos, um médico foi flagrado saindo para fazer compras, enquanto outro foi visto correndo durante seu horário de atendimento.
O Ministério Público de São Paulo não hesitou em reagir, anunciando a abertura de duas investigações: uma criminal, que poderá levar os médicos a responderem por peculato e inserção de informação falsa, e outra civil, para investigar improbidades administrativas e o uso inadequado de recursos públicos.
Não é a primeira vez que situações semelhantes vêm à tona
Essa não é a primeira vez que situações semelhantes vêm à tona. Em 2016, um escândalo envolvendo médicos em uma unidade de saúde em São Paulo também chocou a população. Na época, denúncias de médicos que deixavam de atender pacientes durante seus plantões geraram protestos e uma resposta rápida das autoridades, resultando em exonerações e investigações.
A repercussão foi tamanha que diversas emissoras de televisão acompanharam o caso de perto, destacando a necessidade de maior fiscalização nas instituições de saúde.
Irregularidades ainda persistem em vários hospitais e clínicas
Infelizmente, essas irregularidades ainda persistem em vários hospitais e clínicas pelo Brasil, levantando questões sobre a ética e a responsabilidade no atendimento médico. A exoneração de Rapoport é um passo, mas a sociedade espera que medidas mais eficazes sejam tomadas para garantir que tais práticas não voltem a ocorrer.
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