Última atualização: 04/02/2025
Dois funcionários do Hospital da Mulher de Alagoas, unidade de referência no atendimento a gestantes de alto risco, foram demitidos nesta segunda-feira (3) após serem flagrados consumindo drogas dentro das dependências da instituição. A denúncia veio à tona após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando os trabalhadores manipulando e consumindo substâncias ilícitas. A conduta dos trabalhadores, além de comprometer a integridade do ambiente hospitalar, levanta sérias discussões sobre a necessidade de reforço na fiscalização e controle de acesso a substâncias proibidas dentro de espaços destinados à assistência médica.
Diante da gravidade do ocorrido, as autoridades estaduais agiram prontamente para desligar os envolvidos e abrir uma sindicância para apurar os detalhes do episódio.
Vídeo expõe conduta imprópria
As imagens divulgadas mostram um dos funcionários manuseando o entorpecente enquanto conversa com o colega, de maneira descontraída. Em determinado momento, um dos envolvidos chega a declarar: “Hoje nós estamos assim. Acabou a viagem. Hoje nós vamos se esbagaçar”. A gravação rapidamente ganhou repercussão, gerando indignação entre usuários e profissionais da saúde.
O Hospital da Mulher é um dos principais centros médicos do estado e presta atendimento especializado para gestantes de alto risco, além de oferecer suporte em diversas outras áreas da saúde feminina.
Medidas adotadas pelo hospital e pelo governo
Assim que tomou conhecimento do caso, a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) determinou imediatamente a demissão dos envolvidos e anunciou a abertura de uma sindicância interna. O objetivo da investigação é esclarecer as circunstâncias em que as substâncias ilícitas foram levadas para dentro do hospital e quais foram as falhas na fiscalização.
Em nota oficial, a direção do hospital reforçou que não compactua com práticas ilegais e destacou que ações disciplinares foram tomadas para garantir a segurança e o bom funcionamento da unidade. “Reiteramos nosso compromisso com a ética e a responsabilidade dentro do ambiente hospitalar. Situações como essa não serão toleradas, e medidas enérgicas serão aplicadas sempre que necessário”, afirmou a instituição.
Repercussão e preocupação com a segurança
O episódio gerou forte repercussão na comunidade, especialmente entre pacientes e familiares que frequentam a unidade de saúde. Muitas pessoas manifestaram indignação nas redes sociais, cobrando providências das autoridades para evitar que casos semelhantes se repitam.
Além disso, a denúncia levanta questionamentos sobre os protocolos de controle de acesso a substâncias ilícitas em ambientes hospitalares e a necessidade de reforçar políticas de fiscalização interna.
A sindicância da Sesau deve trazer mais esclarecimentos sobre o caso nos próximos dias. A polícia também pode ser acionada para investigar a possível origem da droga e se há outros envolvidos na situação.
Este incidente reforça a necessidade de medidas preventivas e do fortalecimento da segurança em instituições de saúde para garantir um ambiente adequado e livre de riscos para pacientes e profissionais. Veja também Bebê nasce dentro do carro a caminho do Hospital em Joaçaba.