Homem ateia fogo em hospital de Novo Hamburgo e é preso pela Guarda Municipal

Última atualização: 20/01/2025

Na tarde desta segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, agentes da Guarda Municipal de Novo Hamburgo detiveram um homem acusado de provocar um incêndio no Hospital Municipal da cidade, localizado no Vale do Sinos. O incidente, que gerou grande mobilização das equipes de emergência, não resultou em mortes, mas causou intoxicação por fumaça em alguns indivíduos.

O incidente

O suspeito, internado na ala psiquiátrica da Unidade Águia, teria ateado fogo a um colchão utilizando um isqueiro. Relatos indicam que, horas antes, o homem publicou um vídeo nas redes sociais ameaçando incendiar o local caso não recebesse alta médica. Ele havia sido transferido recentemente do Centro de Referência Especializado em População em Situação de Rua, onde era atendido devido a crises de pânico.

As chamas começaram por volta das 13h47, exigindo a ação imediata do Corpo de Bombeiros Militar. Utilizando um caminhão-tanque, as equipes conseguiram controlar o fogo, que atingiu duas alas do hospital, forçando a evacuação de cerca de 15 pacientes. Estes foram redirecionados para outras unidades hospitalares da região para continuar o atendimento.

Repercussão e medidas

Segundo Gustavo Finck, prefeito de Novo Hamburgo, embora o incêndio tenha causado danos consideráveis, a estrutura do hospital permaneceu intacta. “Foi um ato criminoso, e estamos tomando todas as medidas legais. Agradecemos profundamente aos servidores que, mesmo expostos à fumaça, salvaram vidas”, declarou. Ele ainda destacou que alguns profissionais precisarão de tratamento devido à inalação de fumaça.

Não há previsão para a reabertura das áreas afetadas do hospital. Enquanto isso, o caso segue em investigação pelas autoridades locais, que também buscam entender como o suspeito teve acesso ao isqueiro.

O incidente levanta questões sobre segurança em unidades de saúde, especialmente naquelas que atendem pacientes com necessidades psiquiátricas, reforçando a necessidade de revisões nos protocolos de segurança. Veja também Coren-MA e profissionais de enfermagem realizam mobilização pelo piso salarial.

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