Última atualização: 20/01/2025
Uma criança de 8 anos, internada em estado grave com traumatismo craniano na Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro, foi retirada do hospital pela mãe no último domingo (19) sem a devida autorização médica, o que levou o médico a registrar um boletim de ocorrência. Conforme relatado, a criança estava hospitalizada desde sexta-feira (17), apresentando sinais de alarme que indicavam a necessidade de uma avaliação mais aprofundada. O quadro exigia a transferência para um hospital maior, onde exames neurológicos, pediátricos e neurocirúrgicos mais avançados poderiam ser realizados. O médico responsável orientou a inclusão do paciente na Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), mas não houve retorno por parte da família. Em seguida, as tentativas de contato telefônico com os responsáveis foram frustradas, pois o aparelho havia sido desligado.
Riscos associados ao traumatismo craniano
O traumatismo craniano é uma condição grave que pode ocorrer devido a impactos na cabeça, sendo frequentemente resultado de acidentes domésticos, esportivos, de trânsito ou de episódios de violência. Casos severos podem apresentar sintomas como perda de consciência, dificuldade de fala, náuseas, vômitos e sangramentos, demandando intervenção médica urgente. A ausência de cuidados especializados pode acarretar sequelas permanentes e até mesmo a morte. Ver Quais são os tipos de lesões na cabeça?
Atuação do Conselho Tutelar
Diante da gravidade da situação, o Conselho Tutelar foi acionado pelo hospital e declarou estar acompanhando o caso sob sigilo. A instituição reforçou que está tomando todas as medidas cabíveis para garantir a segurança e o bem-estar da criança. O órgão também deve apurar as circunstâncias que levaram à retirada não autorizada do hospital, incluindo a motivação da mãe.
Reflexões sobre o caso
O episódio em Santa Rita do Passa Quatro destaca a relevância do acompanhamento médico em casos de saúde delicados. A retirada de pacientes sem a autorização de profissionais qualificados não apenas compromete o tratamento necessário, mas também expõe o paciente a riscos desnecessários. O caso serve como alerta sobre a importância de confiar nos profissionais de saúde e respeitar as orientações fornecidas em situações graves.