Última atualização: 14/04/2025
Um caso alarmante de violência abalou a cidade de Rorainópolis, no sul de Roraima, na madrugada desta segunda-feira (14). Abraão da Silva, de 31 anos, foi baleado no tórax e deixado inconsciente na entrada do Hospital Regional Sul Ottomar de Sousa Pinto. O homem foi abandonado por um carro não identificado, cujo condutor fugiu em alta velocidade logo após a ação. Apesar dos esforços médicos, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade.
Vítima chegou em estado grave e não resistiu
De acordo com informações da equipe médica que prestou atendimento, Abraão deu entrada no hospital em estado gravíssimo, apresentando sinais de desorientação e ferimento profundo causado por arma de fogo. As tentativas de estabilização foram realizadas de imediato, mas a gravidade da lesão no tórax impediu sua recuperação. O óbito foi constatado pouco depois.
Relatos apontam que o homem foi deixado na porta do hospital por um carro cuja identificação não foi possível obter. O motorista não prestou qualquer assistência e fugiu do local rapidamente. A ausência de câmeras de monitoramento na área externa e a falta de testemunhas diretas dificultam o avanço das investigações neste momento.
Corpo foi levado ao Instituto Médico Legal
Após a confirmação da morte, o corpo de Abraão foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames periciais que poderão esclarecer aspectos técnicos do crime, como o tipo de arma utilizada e o horário do disparo. Em seguida, o corpo será liberado para os trâmites de sepultamento.
A Delegacia de Polícia de Rorainópolis será responsável por conduzir a investigação. Até agora, não há informações sobre suspeitos, possíveis motivações ou se a vítima tinha envolvimento com atividades de risco. As autoridades trabalham para reunir pistas que levem à identificação do autor do disparo.
Insegurança e expectativa por justiça
A morte de Abraão da Silva reforça o sentimento de insegurança que paira sobre muitas regiões do interior, onde a presença do poder público é limitada e a criminalidade vem crescendo. O caso chama a atenção para a urgência de ações efetivas na área de segurança e de investigação criminal. Familiares e amigos aguardam respostas e cobram justiça diante de mais um crime brutal que, até o momento, segue sem solução. Veja também Estudo brasileiro revela limite crítico no consumo de álcool ligado a danos cerebrais.
