Última atualização: 14/04/2025
Um episódio de violência doméstica gerou tumulto na noite da última sexta-feira (11), em Tupã, no interior de São Paulo. Um homem foi preso após invadir um hospital da cidade, causar desordem na ala pediátrica e agredir fisicamente sua ex-companheira, que estava no local para acompanhar o filho do casal durante a internação da criança. A ação do agressor mobilizou a Polícia Militar, que o localizou nas proximidades do hospital após ele tentar fugir ao perceber a chegada das viaturas. O caso reacende o alerta sobre a vulnerabilidade de mulheres mesmo em espaços de proteção, como unidades de saúde, e chama atenção para a reincidência de crimes cometidos por indivíduos com passagem pelo sistema prisional.
Agressão em local de acolhimento gera comoção
Segundo informações da Polícia Militar, o homem teria entrado sem autorização no hospital e se dirigido diretamente à ala pediátrica, onde estava a ex-companheira ao lado do filho. Ao encontrá-la, ele iniciou uma discussão que evoluiu para agressão física. A movimentação gerou alarde entre pacientes e funcionários, que acionaram a polícia imediatamente.
Ao perceber a aproximação das viaturas policiais, o suspeito tentou escapar, mas foi perseguido pelas ruas da cidade. Ele foi localizado na Rua Antônio Bufulin, no bairro Vila das Indústrias, e capturado após breve resistência. Durante a abordagem, os policiais confirmaram sua identidade e constataram que ele possuía antecedentes criminais por crimes semelhantes, além de ter deixado o sistema prisional recentemente.
Encaminhamento à delegacia e medidas judiciais
O agressor foi conduzido à Central de Polícia Judiciária de Tupã, onde permanece detido e à disposição da Justiça. O caso foi registrado como violência doméstica, invasão de propriedade e perturbação da ordem pública. A vítima recebeu apoio da equipe médica do hospital e foi orientada a formalizar a denúncia e solicitar medidas protetivas.
A reincidência no comportamento do agressor levanta preocupações sobre a efetividade das políticas de reintegração social e monitoramento pós-pena. O caso destaca a necessidade de vigilância contínua sobre indivíduos com histórico de violência, especialmente em situações de risco envolvendo mulheres e crianças. Organizações de apoio à vítima defendem que casos como este devem ser tratados com prioridade para evitar tragédias ainda maiores.
Clamor por segurança em ambientes hospitalares
Funcionários do hospital relataram que ficaram assustados com a situação e exigem maior segurança nas dependências da unidade. O episódio gerou indignação também entre moradores da cidade, que cobram providências mais firmes das autoridades quanto à proteção de mulheres em situações de vulnerabilidade e à fiscalização de indivíduos reincidentes.
A polícia informou que o inquérito está em andamento e que ouvirá testemunhas, funcionários do hospital e familiares da vítima. A Delegacia de Defesa da Mulher também deve acompanhar o caso. A Justiça avaliará a necessidade de prisão preventiva, com base na gravidade dos fatos e nos antecedentes do agressor. Veja também Campanha nacional contra a gripe começa com meta ambiciosa de imunização.