Hospital das Clínicas da UFPE realiza mutirão contra o câncer

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco UFPE, realiza Mutirão Nacional contra o Câncer Colorretal.

 Esse mutirão acontece com parceria da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Sobed, que começa segunda, dia 22 de julho e vai até a próxima sexta-feira, dia 26 de julho. Acontecerá em dois turnos, das 8h às 12h e das 14h às 18h. 

Serão cerca de 60 pacientes examinados no setor de Endoscopia, localizado no segundo andar do prédio de ambulatórios da instituição. Esse mutirão irá acontecer em 11 cidades do país e o HC, que é unidade vinculada à Empresa de Serviços Hospitalares (Ebserh), será o único hospital de Pernambuco a participar dessa ação.

Os pacientes selecionados fazem parte da lista de espera do HC e já foram previamente agendados. Os critérios de seleção foram a idade, já que o câncer colorretal e as doenças precursoras dos tumores são mais frequentes em pessoas acima de 50 anos, e também pessoas que nunca foram submetidas a exames preventivos, como de colonoscopia. Os pacientes que forem diagnosticados com lesões serão tratados durante o procedimento (as lesões serão removidas), e os que apresentarem lesões pré-malignas serão diagnosticados e encaminhados para receber tratamento adequado.

Sobre o câncer colorretal

O câncer colorretal é um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso, isto é, no cólon ou em sua porção final, o reto. O principal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma. Em 90% dos casos, esse tumor se origina a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo dos anos, sofre alterações progressivas em suas células. Portanto, a principal forma de prevenção do câncer colorretal é o seu rastreamento por exames como colonoscopias, visando a detecção e retiradas dos pólipos antes de se degenerarem em câncer.

Dados do Instituto Nacional do Câncer

Segundo os dados do Instituto Nacional do Câncer, o INCA, o câncer de intestino é o terceiro mais frequente entre os homens, logo após do câncer de próstata e o segundo mais incidente nas mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama.

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