O motivo foi a superlotação na maternidade do Hospital Universitário.
Gestantes têm apenas uma enfermeira e uma técnica de enfermagem.
A superlotação na maternidade do Hospital Universitário de Maceió provocou mais uma situação lastimável. O parto de uma paciente teve que ser feito na sala de triagem. O parto foi difícil porque não tinha instrumentação nenhuma. Apenas uma divisória separava a gestante dos demais pacientes. O parto foi normal e o bebê e a mãe passam bem.
Muitas gestantes em trabalho de parto, sentindo dores e com sangramento têm apenas uma enfermeira e uma técnica de enfermagem pra fazer o atendimento.
As cadeiras e as macas nos corredores viraram leitos improvisados. Muitas gestantes em trabalho de parto esperam horas por um atendimento. Os bebês ficam nas macas com as mães porque as unidades de terapia intensiva estão lotadas. A maternidade tem 12 leitos, mas está com o dobro da capacidade.
Segundo os médicos do Hospital Universitário as maternidades de baixo risco da capital não estão fazendo a triagem das gestantes e uma outra maternidade pública está em reforma, o que provoca essa superlotação.