Última atualização: 21/01/2025
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco confirmou os dois primeiros casos de infecção pelo metapneumovírus humano (HMPV) no estado neste início de 2025. As amostras positivas foram detectadas em duas crianças do sexo feminino, uma de 1 ano e 7 meses, residente no Recife, e outra de 3 anos e 11 meses, moradora de Jaboatão dos Guararapes.
Ambas as crianças apresentaram sintomas característicos da infecção, como febre, tosse, dificuldades respiratórias e episódios de diarreia. Após receberem atendimento médico adequado, as pacientes se recuperaram bem e já foram liberadas do hospital.
Metapneumovírus: o que é e como age
O metapneumovírus humano (HMPV) é um vírus respiratório pertencente à família Paramyxoviridae, identificado pela primeira vez em 2001. Ele é conhecido por causar doenças respiratórias de intensidade variável, desde sintomas leves, como resfriados comuns, até quadros mais graves, incluindo bronquiolites e pneumonias.
Os grupos mais vulneráveis incluem crianças pequenas, idosos e pessoas com condições de saúde que comprometem o sistema imunológico. Entre os principais sinais de infecção estão febre, tosse persistente, congestão nasal e dificuldade para respirar. Ver Enfermagem tem papel fundamental no combate ao coronavírus.
Surto na China acende alerta internacional
O metapneumovírus ganhou atenção global no início de 2025, após um surto significativo ser registrado na China. A situação foi amplamente monitorada por autoridades internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil.
Embora o surto na China tenha causado preocupação, o Ministério da Saúde destacou que, até o momento, a OMS não emitiu alertas oficiais relacionados ao metapneumovírus. O Brasil tem mantido comunicação constante com organizações internacionais e outros países para trocar informações e adotar as melhores práticas na contenção da doença.
Prevenção e cuidados recomendados
Especialistas em saúde pública destacam a importância de medidas preventivas básicas para reduzir o risco de contágio pelo metapneumovírus e outros vírus respiratórios. Entre essas medidas estão:
- Higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel.
- Uso de máscaras em locais fechados ou com aglomeração.
- Evitar o contato próximo com pessoas que apresentem sintomas respiratórios.
- Manter ambientes ventilados e limpos.
Além disso, é fundamental que pais ou cuidadores de crianças pequenas e pessoas em grupos de risco procurem assistência médica imediatamente caso observem sintomas graves, como febre alta persistente ou dificuldades respiratórias severas.
Vigilância no Brasil
O Brasil continua em alerta para monitorar a evolução do metapneumovírus no cenário nacional e internacional. Segundo o Ministério da Saúde, a vigilância epidemiológica é essencial para garantir uma resposta rápida a possíveis surtos, evitando impactos mais amplos na saúde pública.
“Acompanhamos de perto todas as movimentações relacionadas ao metapneumovírus, em cooperação com a OMS e outros países. Nosso objetivo é proteger a população brasileira e garantir o acesso a informações claras e confiáveis sobre a doença”, informou a pasta em comunicado oficial.
Apesar do registro de casos em Pernambuco, o cenário atual não aponta para riscos imediatos de um surto em grande escala no Brasil. No entanto, especialistas recomendam que a população mantenha-se informada, siga as orientações de prevenção e esteja atenta a atualizações sobre a doença.