Última atualização: 18/01/2025
O estado de São Paulo está em alerta após a confirmação de dois casos de febre amarela em janeiro de 2025, reacendendo preocupações sobre a propagação da doença e a importância da imunização em áreas de risco. O caso mais recente, registrado em 17 de janeiro, envolve um jovem de 21 anos, residente em Santo André. Ele contraiu a doença em um contexto urbano, evidenciando a necessidade de reforço nas campanhas de vacinação, especialmente em áreas com alta circulação de pessoas. Anteriormente, no dia 13 de janeiro, outro caso foi confirmado em um homem de 27 anos que havia visitado uma área rural em Socorro. Ambos os pacientes não estavam vacinados.
A febre amarela é uma doença grave causada por um vírus transmitido por mosquitos. Em suas fases iniciais, os sintomas incluem febre alta, calafrios, dores de cabeça e náuseas, podendo evoluir para quadros fatais, como insuficiência hepática e renal. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a vacinação é a principal forma de prevenção. Desde 2020, o Ministério da Saúde recomenda duas doses do imunizante para crianças menores de 5 anos e dose única para pessoas acima dessa faixa etária.
Áreas de risco e medidas preventivas
As autoridades sanitárias intensificaram a vigilância em regiões como Campinas e Ribeirão Preto, onde a morte de macacos — considerados sentinelas da circulação do vírus — alertou para a possível disseminação da febre amarela. Embora os primatas não transmitam o vírus diretamente aos humanos, sua morte serve como um indicativo da presença do patógeno na natureza.
Os moradores dessas áreas são fortemente aconselhados a se vacinarem ao menos dez dias antes de qualquer viagem para locais de mata fechada. Além disso, medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e roupas que cubram o corpo, continuam sendo essenciais para quem frequenta essas regiões.
Reações à vacina e recomendações
Embora considerada segura, a vacina contra a febre amarela pode causar reações leves, como dor e vermelhidão no local da aplicação. Grupos específicos, como pessoas com mais de 60 anos ou com condições de saúde preexistentes, devem buscar orientação médica antes de se imunizarem. O objetivo é garantir a segurança e a eficácia da imunização nesses casos.
Campanhas de conscientização
Para conter o surto, o governo de São Paulo intensificou as campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação. Além disso, unidades de saúde em todo o estado estão ampliando o horário de atendimento para facilitar o acesso da população ao imunizante.
A febre amarela é um desafio de saúde pública que exige esforços coordenados entre governo, comunidade médica e população. A adesão à vacinação e a manutenção de práticas preventivas são fundamentais para evitar novos casos e proteger a saúde coletiva. Ver Vacinação de crianças contra a Covid-19 deve ser iniciada.