Última atualização: 09/05/2025
O que era pra ser apenas mais uma noite comum em Araraquara virou um verdadeiro pesadelo para uma família e um mistério para as autoridades. Um bebê de apenas cinco meses deu entrada já sem vida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Xavier, na quarta-feira à noite (8), e o que mais chocou os profissionais de saúde foi a presença de diversos hematomas espalhados pelo corpo da criança. A notícia abalou a cidade e colocou a polícia em alerta para investigar se houve negligência, violência ou uma fatalidade trágica.
Médicos ficam intrigados com sinais no corpo da criança
Segundo os profissionais da UPA, o bebê chegou desacordado, e os sinais de violência – marcas roxas nos braços, pernas e até no rosto – chamaram imediatamente a atenção da equipe médica.
A médica plantonista que prestou o primeiro atendimento relatou à polícia que, infelizmente, a criança já estava sem sinais vitais quando chegou à unidade.
Relatos contraditórios entre os responsáveis
Ao serem questionados, os responsáveis deram versões diferentes sobre o que teria acontecido. O padrasto contou que tinha saído para o mercado com um dos filhos e, quando voltou, encontrou o bebê desfalecido no berço. Já a mãe afirmou que deu mamadeira ao filho, o colocou para dormir e, em algum momento, suspeitou que ele teria se engasgado enquanto dormia.
Polícia entra em ação e perícia vai a campoA Polícia Civil foi acionada ainda durante a noite e acompanhou o caso desde a UPA. O delegado responsável solicitou exames de imagem e uma necrópsia, que deve ajudar a entender o que realmente causou a morte da criança. Enquanto isso, peritos estiveram na residência onde o bebê morava com a mãe e o padrasto para buscar pistas que possam esclarecer o que aconteceu.
Investigações seguem com foco total nos laudos
O caso está sendo tratado como suspeito, principalmente pela presença dos hematomas. A Polícia Civil reforçou que os laudos da perícia e do exame necroscópico serão cruciais para determinar se a morte foi causada por alguma condição de saúde, um acidente doméstico ou algo mais grave, como agressão. Até o momento, ninguém foi preso, e o caso segue em investigação.
O episódio gerou comoção entre os moradores da região, que pedem por justiça e transparência na apuração do caso. Enquanto isso, a família vive o luto e a pressão de esclarecer uma situação que, por enquanto, está cercada de dúvidas. A expectativa agora gira em torno da divulgação do laudo médico-legal, que poderá trazer respostas para um caso que ninguém gostaria de ver acontecendo. Ver também Mulher perde parte da visão após fazer 13 estrelinhas na praia e é diagnosticada com lesão grave na retina.
