Última atualização: 04/03/2025
A partir da segunda quinzena de março, crianças entre seis meses e menores de seis anos passarão a receber, de forma permanente, a vacina contra a gripe pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida representa uma mudança significativa na política de imunização brasileira, garantindo que a proteção contra a influenza esteja disponível o ano inteiro, e não apenas durante campanhas sazonais. Além do público infantil, outros grupos prioritários também continuarão recebendo a vacina, como gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas. A decisão do Ministério da Saúde visa ampliar a cobertura vacinal e reduzir o impacto das complicações da gripe, que pode levar a internações e até óbitos em casos mais graves.
Ampliação da imunização contra a influenza
A inclusão da vacina contra a gripe no Calendário Nacional de Vacinação possibilita que o imunizante esteja disponível continuamente em todas as unidades de saúde do país. Dessa forma, pais e responsáveis poderão levar as crianças para a vacinação em qualquer época do ano, sem depender das campanhas de imunização temporárias.
O objetivo é ampliar a proteção dos pequenos contra a influenza, que pode desencadear complicações respiratórias graves, principalmente em grupos mais vulneráveis. A decisão também reforça a estratégia do Ministério da Saúde de prevenir sobrecargas no sistema hospitalar, especialmente durante os períodos de maior circulação do vírus.
Outros grupos contemplados
Além das crianças, a vacinação permanente contra a gripe também atenderá gestantes e idosos. Grupos específicos, como profissionais de saúde, professores, integrantes das forças de segurança, população privada de liberdade e indivíduos com doenças crônicas ou deficiências, continuarão recebendo a imunização por meio de estratégias direcionadas.
Além da ampliação da vacina contra a gripe, outras mudanças foram anunciadas no esquema vacinal brasileiro. A partir de 2024, a vacina contra a poliomielite será administrada exclusivamente na versão inativada e injetável, substituindo a tradicional gotinha. Outra alteração envolve a vacina contra o rotavírus, que agora poderá ser aplicada na primeira dose até os 11 meses e a segunda dose até os 23 meses de idade.
Vacina contra a Covid-19 também será permanente
Outra importante medida anunciada pelo Ministério da Saúde é a incorporação da vacina contra a Covid-19 como parte das imunizações permanentes. A partir de dezembro de 2024, o imunizante estará disponível regularmente para crianças a partir de seis meses, idosos, gestantes e grupos específicos. Para a população em geral, a recomendação será de uma dose única para aqueles que ainda não foram vacinados.
Essas mudanças reforçam o compromisso do governo com a ampliação da cobertura vacinal, garantindo maior proteção à população e reduzindo os riscos de surtos de doenças evitáveis. O Ministério da Saúde segue recomendando que os cidadãos mantenham o calendário de vacinação em dia e procurem os postos de saúde para garantir a imunização de crianças e adultos. Veja tambem EUA enfrentam pior surto de gripe em 15 anos, alerta CDC.