Quando a mãe começa a sentir o bebe?

Quando a mãe começa a sentir o bebe?

As mulheres geralmente começam a sentir os movimentos do bebê, também conhecidos como “chutes” ou “flutters”, entre as semanas 16 e 20 da gravidez. No entanto, esse período pode variar dependendo de vários fatores, como a posição do útero, a localização da placenta e se a mulher já teve filhos antes.

Para as mães de primeira viagem, é mais provável que comecem a sentir os movimentos do bebê entre as semanas 18 e 20, enquanto as mulheres que já tiveram filhos podem perceber os movimentos um pouco mais cedo, entre as semanas 16 e 20.

A percepção materna e a constatação objetiva de movimentos fetais, além do crescimento uterino, são sinais de boa vitalidade fetal.

No início, os movimentos do bebê podem ser muito leves e difíceis de distinguir de outros sentimentos, como gases ou ruídos intestinais. À medida que a gravidez progride e o bebê cresce, os movimentos ficam mais fortes e mais fáceis de identificar.

Se você está preocupada por não sentir o bebê ainda ou se achar que os movimentos diminuíram significativamente, entre em contato com seu médico ou profissional de saúde para discutir suas preocupações. Eles podem avaliar a situação e, se necessário, realizar exames adicionais para garantir o bem-estar do bebê.

Quando o bebe não mexe

Se a mãe não consegue sentir os movimentos do bebê ou percebe uma diminuição significativa nos movimentos, é importante não entrar em pânico. Algumas possíveis razões para isso incluem o estágio da gravidez, a posição do bebê, a localização da placenta e o nível de atividade da mãe. No entanto, é sempre importante entrar em contato com o médico ou profissional de saúde para discutir as preocupações.

Aqui estão algumas etapas a serem seguidas se a mãe não sente o bebê:

  1. Verifique o estágio da gravidez: Se a mãe estiver no início da gravidez (antes das semanas 16-20), pode ser muito cedo para sentir os movimentos do bebê.
  2. Monitore os movimentos: Faça um registro dos movimentos do bebê durante o dia. Algumas mães podem achar útil fazer um “teste de contagem de chutes“, no qual registram a quantidade de movimentos em um período de tempo específico (geralmente 2 horas). Se você notar menos de 10 movimentos em 2 horas, entre em contato com seu médico.
  3. Estimule o bebê: Algumas mães podem estimular o bebê a se mover mudando de posição, deitando-se do lado esquerdo ou consumindo algo doce, ou gelado. Isso pode ajudar a mãe a sentir os movimentos do bebê com mais facilidade. Sobre o consumo de doce, é importante ser acompanhada por um enfermeiro ou médico.
  4. Consulte seu médico: Se a mãe não consegue sentir os movimentos do bebê ou se os movimentos diminuíram significativamente, é importante entrar em contato com o médico ou profissional de saúde. Eles podem realizar exames adicionais, como ultrassom ou monitoramento cardíaco fetal, para garantir o bem-estar do bebê.

Preocupações com a diminuição ou ausência dos movimentos fetais

As preocupações com a diminuição ou ausência dos movimentos fetais incluem possíveis complicações na gravidez, como restrição do crescimento fetal, problemas com a placenta ou cordão umbilical, ou até mesmo a possibilidade de uma perda gestacional tardia.

No entanto, é essencial lembrar que cada gravidez é única, e a falta de movimento nem sempre indica um problema. Sempre consulte seu médico ou profissional de saúde para orientação e suporte adequados.

Referências

  1. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2000.
  2. ZUGAIB, M.; BITTAR, R. E. Obstetrícia fisiológica. São Paulo: Atheneu, 2011.
  3. DINIZ, C. S. G. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, n. 3, p. 627-637, 2005.
  4. ASSOCIAÇÃO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO (SOGESP). Manual de orientação: Gestação. São Paulo: SOGESP, 2019.
  5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

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