Última atualização: 23/01/2025
Em um caso que surpreendeu a comunidade de Cosenza, Itália, uma mulher de 51 anos, Rosa Vespa, fingiu estar grávida por nove meses e, em seguida, roubou um recém-nascido de uma clínica local. O desfecho se deu quando a mulher organizou uma festa para apresentar a criança como sua filha aos familiares, mas foi descoberta e presa. A mulher, no entanto, levou o plano a um nível alarmante ao roubar um recém-nascido de uma clínica local. Vestida como enfermeira, ela abordou os pais da criança, alegando que precisava levá-la para um exame médico de rotina.
O plano e o crime
Rosa, que havia simulado a gravidez por quase um ano, chegou a postar nas redes sociais mensagens celebrando o nascimento de um suposto bebê, com imagens que sugeriam a maternidade. No entanto, a verdade por trás do ato veio à tona no dia do crime. Disfarçada como enfermeira, Rosa entrou na clínica, abordou os pais de uma recém-nascida com menos de 24 horas de vida e levou a criança sob o pretexto de um exame médico.
Os pais, desconfiados, alertaram as autoridades sobre o sumiço da filha. Após buscas intensas, a polícia localizou o bebê na casa de Rosa, onde ela e o companheiro, Aqua Moses, estavam realizando uma comemoração pela “chegada” da criança.
Descoberta e prisão
Ao chegar na residência, os policiais encontraram a casa decorada para o evento, com convidados que acreditavam estar celebrando um nascimento legítimo. Segundo o comissário Cláudio Sole, a mulher ficou em silêncio ao ser confrontada e indicou o quarto onde o bebê estava. A criança foi resgatada em segurança e devolvida aos pais.
Informações preliminares sugerem que Rosa já havia tentado roubar outro recém-nascido anteriormente, embora esses relatos ainda estejam sob investigação. Tanto ela quanto seu parceiro foram presos e estão sendo investigados por sequestro e outros possíveis crimes associados.
Repercussão e investigações
O caso levantou questões sobre a segurança em hospitais e a vulnerabilidade de famílias de recém-nascidos. Autoridades locais afirmaram que uma revisão nos protocolos de segurança será implementada para evitar que situações semelhantes se repitam.
Enquanto isso, psicólogos apontam que o comportamento de Rosa pode estar relacionado a uma condição conhecida como pseudociese, na qual a mulher acredita estar grávida, apresentando inclusive sintomas físicos dessa condição.
O incidente chocou a população e trouxe alívio com o retorno seguro da bebê, que agora está sob os cuidados dos pais biológicos. As investigações continuam para determinar se outras pessoas estavam envolvidas no crime e qual será a punição adequada para os responsáveis. Veja também Os incríveis benefícios da água potável que você desconhece.