Minas Gerais adota tecnologia de ponta no combate à Dengue

Última atualização: 20/01/2025

Em um esforço renovado para combater a dengue, Minas Gerais iniciou 2025 com a implementação de tecnologias inovadoras focadas nas cidades de Belo Horizonte e Contagem. O plano, que alinha ciência e saúde pública, integra ferramentas como as Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL), o Método Wolbachia e a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI). Estas medidas fazem parte de um plano nacional de controle de arboviroses, previsto para o biênio 2024/2025.

Tecnologias para reduzir o mosquito Aedes aegypti

As EDLs são estruturas estratégicas que atraem mosquitos para locais tratados com larvicidas, reduzindo sua proliferação. Já o Método Wolbachia utiliza uma bactéria inofensiva para bloquear a transmissão de vírus como dengue, zika e chikungunya pelos mosquitos. Por fim, a Borrifação Residual Intradomiciliar aplica inseticidas de longa duração no interior das residências, eliminando os vetores. Ver Dengue, Chikungunya e Zika.

Esforços conjuntos e impacto regional

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, visitou os municípios para destacar a importância dessas ações preventivas. As estratégias são complementadas por iniciativas como o Programa Mais Acesso a Especialistas, que melhora o acesso da população a serviços médicos, e a Rede Alyne, voltada para a saúde da mulher.

Com investimentos de R$ 6,4 milhões, as políticas buscam atender 1,2 milhão de pessoas em áreas como oncologia, cardiologia e oftalmologia. Além disso, há um compromisso de reduzir a mortalidade materna em até 50% entre mulheres negras até 2027.

Inovação e sustentabilidade no combate à Dengue

As tecnologias implementadas colocam Minas Gerais na vanguarda da saúde pública brasileira, oferecendo modelos que podem ser replicados em outras regiões. Combinando ciência, investimento e engajamento comunitário, o estado busca reduzir o impacto das arboviroses e fortalecer o sistema público de saúde.

Essas ações refletem um compromisso com a saúde e bem-estar da população, mostrando que soluções inovadoras podem transformar a gestão de crises sanitárias em exemplos de superação e eficiência.

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