Paciente agride funcionária e provoca destruição em hospital no interior de Mato Grosso

Última atualização: 03/04/2025

O Hospital e Maternidade Laura de Vicuña, localizado em Nobres (a cerca de 150 km de Cuiabá), foi palco de momentos de tensão e violência na última terça-feira (1º), quando um homem de 43 anos, identificado como Renejairo da Silva Dias, protagonizou uma série de agressões físicas e atos de vandalismo dentro da unidade de saúde. O episódio, registrado por câmeras de segurança, chocou funcionários e pacientes que estavam presentes, ao mostrar o momento em que Renejairo, que havia entrado na unidade como paciente, subitamente agarrou uma atendente à força, resistindo aos esforços dela e de colegas para se soltar. O caos aumentou quando ele começou a destruir a estrutura da recepção e agredir profissionais de saúde que tentaram contê-lo.

Invasão e agressão dentro da unidade hospitalar

O vídeo de segurança mostra o suspeito se aproximando do balcão da recepção, aparentemente em busca de atendimento. No entanto, após uma breve interação verbal, ele parte para cima da funcionária, iniciando uma abordagem agressiva e forçada. A mulher tenta se desvencilhar, mas o agressor insiste em segurá-la mesmo com a intervenção de outros funcionários da unidade. O cenário rapidamente se transforma em tumulto, com objetos da recepção sendo destruídos e gritos de desespero sendo ouvidos pelos corredores do hospital.

Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar foi chamada ao local e conseguiu realizar a prisão de Renejairo ainda dentro do hospital. O delegado responsável pela investigação, Márcio Portela, informou que, após passar por audiência de custódia, a prisão em flagrante do agressor foi convertida em prisão preventiva. Até o momento, a defesa do acusado não se manifestou sobre o caso.

Hospital oferece apoio às vítimas e denuncia o agressor

A administração do Hospital e Maternidade Laura de Vicuña confirmou que um boletim de ocorrência foi registrado formalmente, e declarou que os profissionais agredidos estão recebendo assistência psicológica e suporte jurídico.

A instituição reforçou seu compromisso com a segurança dos trabalhadores e destacou que medidas estão sendo estudadas para prevenir ocorrências semelhantes no futuro.

Polícia Civil conduz as investigações

O caso está agora sob os cuidados da Polícia Civil, que deve aprofundar as investigações para compreender as motivações por trás do comportamento do suspeito, além de apurar possíveis antecedentes criminais. O episódio levanta, mais uma vez, o debate sobre a vulnerabilidade de profissionais da saúde em ambientes hospitalares, especialmente em momentos de crise emocional ou psicológica de pacientes. Veja também Anvisa amplia restrições e proíbe uso de lâmpadas em equipamentos de bronzeamento artificial.

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