A pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente um distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o risco de distúrbios como o acidente vascular cerebral, ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal.
A hipertensão tem sido denominada de “assassino silencioso”, porque, em geral, ela não produz sin-tomas durante muitos anos (até ocorrer lesão de um órgão vital). O problema ocorre mais freqüentemente entre os indivíduos da raça negra – 38% dos adultos (principalmente mulheres) negros apresentam hiperten-são arterial, em comparação com 29% dos adultos da raça branca. Frente a um determinado nível de pressão arterial, as conseqüências da hipertensão são piores nos indivíduos da raça negra.
A hipertensão arterial é definida pela pressão sistólica média em repouso de 140 mmHg ou mais e/ou pela pressão diastólica em repouso média de 90 mmHg ou mais. Nos casos de hipertensão arterial, é comum tanto a pressão sistólica quanto a pressão diastólica estarem elevadas.
Classificação da HAS
HAS primária ou essencial: corresponde a 90% dos casos. Não há causa específica identificável. Caracteri-za-se por uma lenta progressão na elevação da PA ao longo de um período de anos.
HAS secundária: corresponde a 10% dos casos. Decorre de outras doenças orgânicas definidas. Este tipo de hipertensão é remitente desde que afaste a causa.
Causas
HAS primária ou essencial: É multifatorial.
Hereditariedade
meio ambiente (mudanças de hábito de vida e de condições gerais inerentes)
influências renais
fatores hemodinâmicos (DC, RVP, hipertrofia e contração muscular dos vasos)
sistema renina-angiotensina
sistema nervoso (hiperatividade
substâncias hormonais vasoativas
condições clínicas associadas (obesidade, tabagismo, diabetes mellitus, alcoolismo, etc)
HAS secundária:
origem endócrina – secreção inapropriada de ADH, hipo ou hipertireoidismo, diabetes mellitus, etc.
origem renal: glomerulites agudas, glomerulonefrite crônica, pielonefrite crônica, nefropatias associ-adas a doenças sistêmicas.
origem vascular: coarctação da aorta, aneurisma da artéria renal, arteriosclerose. etc.
origem neurogênica: pós-trauma craniano, pós-acidente vascular cerebral hemorrágico, etc.
outras causas: estrógenos, doenças hipertensivas específicas da gravidez, etc.
Incidência:
Mais elevado em mulheres do que em homens
Aumenta após a menopausa
Mais incidente na raça negra
Mais incidente em pessoas obesas
Sintomas:
Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não produz sintomas
alterações nas retinas: hemorragia, exsudatos, estreitamento das arteríolas
nictúria e azotemia
comprometimento vascular cerebral com crise isquêmica: hemiplegia temporária, perdas de consci-ência ou alterações da visão (turvação visual).
sintomas cerebrais: dores de cabeça (mecanismos desconhecidos), tonturas intensas, etc.
“falta de ar” aos esforços; dores torácicas.
sangramentos nasais.
claudicação intermitente (comprometimento vascular nos MMII).
Ocasionalmente, os indivíduos com hipertensão arterial grave apresentam sonolência ou mesmo o coma em razão do edema cerebral. Esse distúrbio, denominado encefalopatia hipertensiva, requer um trata-mento de emergência.
Diagnóstico: A pressão arterial deve ser mensurada após o paciente permanecer sentado ou deitado durante 5 minutos. Uma leitura igual ou superior a 140/90 mmHg é considerada alta, mas não é possível basear o diagnóstico apenas em uma leitura. Às vezes, mesmo várias leituras com valores altos não são suficientes para o estabelecimento do diagnóstico. Se a leitura inicial apresentar um valor alto, a pressão arterial deve ser medida novamente e, em seguida, medida mais duas vezes em pelo menos dois outros dias, para se asse-gurar o diagnóstico de hipertensão arterial.
Tratamento: A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas pode ser tratada para impedir complicações. Como a hipertensão arterial em si é assintomática, os médicos procuram evitar tratamentos que provoquem mal-estar ou que interfiram no estilo de vida do paciente.
HAS primária ou essencial: É multifatorial.
Hereditariedade
meio ambiente (mudanças de hábito de vida e de condições gerais inerentes)
influências renais
fatores hemodinâmicos (DC, RVP, hipertrofia e contração muscular dos vasos)
sistema renina-angiotensina
sistema nervoso (hiperatividade
substâncias hormonais vasoativas
condições clínicas associadas (obesidade, tabagismo, diabetes mellitus, alcoolismo, etc)
HAS secundária:
origem endócrina – secreção inapropriada de ADH, hipo ou hipertireoidismo, diabetes mellitus, etc.
origem renal: glomerulites agudas, glomerulonefrite crônica, pielonefrite crônica, nefropatias associ-adas a doenças sistêmicas.
origem vascular: coarctação da aorta, aneurisma da artéria renal, arteriosclerose. etc.
origem neurogênica: pós-trauma craniano, pós-acidente vascular cerebral hemorrágico, etc.
outras causas: estrógenos, doenças hipertensivas específicas da gravidez, etc.
Incidência:
Mais elevado em mulheres do que em homens
Aumenta após a menopausa
Mais incidente na raça negra
Mais incidente em pessoas obesas
Sintomas:
Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não produz sintomas
alterações nas retinas: hemorragia, exsudatos, estreitamento das arteríolas
nictúria e azotemia
comprometimento vascular cerebral com crise isquêmica: hemiplegia temporária, perdas de consci-ência ou alterações da visão (turvação visual).
sintomas cerebrais: dores de cabeça (mecanismos desconhecidos), tonturas intensas, etc.
“falta de ar” aos esforços; dores torácicas.
sangramentos nasais.
claudicação intermitente (comprometimento vascular nos MMII).
Ocasionalmente, os indivíduos com hipertensão arterial grave apresentam sonolência ou mesmo o coma em razão do edema cerebral. Esse distúrbio, denominado encefalopatia hipertensiva, requer um trata-mento de emergência.
Diagnóstico: A pressão arterial deve ser mensurada após o paciente permanecer sentado ou deitado durante 5 minutos. Uma leitura igual ou superior a 140/90 mmHg é considerada alta, mas não é possível basear o diagnóstico apenas em uma leitura. Às vezes, mesmo várias leituras com valores altos não são suficientes para o estabelecimento do diagnóstico. Se a leitura inicial apresentar um valor alto, a pressão arterial deve ser medida novamente e, em seguida, medida mais duas vezes em pelo menos dois outros dias, para se asse-gurar o diagnóstico de hipertensão arterial.
Tratamento: A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas pode ser tratada para impedir complicações. Como a hipertensão arterial em si é assintomática, os médicos procuram evitar tratamentos que provoquem mal-estar ou que interfiram no estilo de vida do paciente.
As alterações dietéticas dos indivíduos diabéticos, obesos ou com nível sangüíneo de colesterol ele-vado também são importantes para a saúde cardiovascular geral e podem tornar desnecessário o tratamento medicamentoso da hipertensão arterial.
A prática moderada de exercícios aeróbios é útil. Desde que a pressão arterial esteja sob controle, os indivíduos com hipertensão arterial essencial não precisam restringir suas atividades. Os tabagistas devem deixar de fumar.
Terapia Medicamentosa
Vários tipos de drogas reduzem a pressão arterial através mecanismos diferentes.
Ao escolher uma droga, o médico leva em consideração fatores como a idade, o sexo e a raça do paciente; a gravidade da hipertensão; a presença de outros distúrbios, como o diabetes ou o nível sangüíneo de coleste-rol elevado; os possíveis efeitos colaterais, os quais variam de uma droga a outra; e o custo dos medicamen-tos e dos exames necessários para controlar sua segurança. São utilizados diuréticos e vasodilatadores peri-féricos.
* Cuidados de enfermagem
– avaliar pressão arterial a cada 30 minutos ou quando necessário, até estabilização da mesma;
– avaliar pulsação periférica
– observar sinais de insuficiência cardíaca (taquicardia, agitação, cianose, dispnéia, extremidades frias).
– identificar as características da dor, como localização, tipo, intensidade, duração, etc.
– orientar o paciente quanto à necessidade de repouso durante a dor;
– oferecer ambiente tranqüilo e organizar o atendimento, de modo a oferecer períodos de descanso.
– observar a ocorrência de epistaxe e realizar as medidas de controle.
– verificar a PA diariamente nos mesmos horários e com o paciente em repouso;
– evitar excesso de atividade física;
– atentar para sinais de confusão mental, irritabilidade, desorientação, cefaléia, náuseas e vômito;
– realizar balanço hídrico;
– oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica, hipolipídica;
– observar o aparecimento de sinais e sintomas de intoxicação medicamentosa;
– transmitir segurança na execução das atividades;
– atentar para efeitos colaterais da farmacoterapia: podem ocorrer hipotensão, sensação de desmaio, vertigem ao mudar de posição, perda de força, perda do apetite, secura na boca, sonolência.
– instruir o cliente sobre a doença e a importância do tratamento;
– orientar o paciente sobre a importância da perda de peso corpóreo, até o nível desejado;