Junto com profissionais da saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais, Maria Madalena participou da campanha ‘Fique em casa’, que tenta conscientizar a população sobre a importância do isolamento social por conta da pandemia de Covid-19.
Em uma foto divulgada nas redes sociais, Maria Madalena aparece segurando junto com os colegas em um mosaico de palavras que completam a frase ‘Nós estamos aqui por vocês, fiquem em casa por nós’.
A Junta Interventora do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA) emitiu uma nota lamentando profundamente o falecimento da auxiliar de enfermagem Maria Madalena Barbosa Souza, de 61 anos de idade, que faleceu na madrugada deste domingo, dia 12, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.
Maria Madalena trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais, em São Luís, e também no centro cirúrgico do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), também na cidade. Ela estava afastada dos seus serviços desde o dia 20 de março e teve um agravamento do seu quadro clínico, precisando ser internada.
Segundo nota de pesar da Secretaria de Estado da Saúde (SES), “a profissional integrava a equipe multiprofissional da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais, mas se encontrava afastada de suas atividades desde 20 de março”.
“Por Maria Madalena e pelos profissionais de saúde que seguem na luta por preservar a vida de cada pessoa internada com COVID-19, a Secretaria reforça o apelo: fiquem em casa”, diz nota.
O Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do Maranhão (SINTAEMA) e o Sindsaúde-MA também lamentaram profundamente a morte da profissional em decorrência de complicações causadas pela COVID-19.
CORONAVÍRUS NO MARANHÃO
Em todo o estado, segundo Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) neste sábado (11), existem 398 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 309 ativos, 65 recuperados e 24 mortes. Também até às 18h de sábado, 2.053 casos foram descartados e 2.265 continuavam suspeitos.