Depressão entre profissionais de enfermagem

Depressão entre profissionais de enfermagem

Um estudo publicado no Journal of Clinical Nursing em 2018 descobriu que a prevalência de depressão entre enfermeiros foi de 33,6%.

A depressão é um problema de saúde mental que afeta muitos profissionais de enfermagem. Como trabalhadores da saúde, os enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem estão expostos a situações estressantes diariamente, como lidar com pacientes doentes e lidar com emoções fortes, incluindo a morte de pacientes.

Além disso, muitos enfermeiros trabalham em turnos longos e irregulares, o que pode afetar seus ritmos circadianos e aumentar o risco de depressão. A falta de apoio emocional e financeiro adequado também pode contribuir para o desenvolvimento de depressão entre profissionais de enfermagem.

Estudos mostram que a depressão é prevalente entre enfermeiros. Um estudo publicado no Journal of Clinical Nursing em 2018 descobriu que a prevalência de depressão entre enfermeiros foi de 33,6%. Além disso, outro estudo publicado no Journal of Nursing Education and Practice em 2019 descobriu que a prevalência de depressão entre estudantes de enfermagem foi de 28,3%.

É importante que os empregadores forneçam apoio adequado aos enfermeiros, incluindo acesso a serviços de saúde mental e aconselhamento, para ajudá-los a lidar com o estresse e prevenir a depressão. Os enfermeiros também devem ser incentivados a buscar ajuda se estiverem enfrentando sintomas de depressão e outras questões de saúde mental.

O que os profissionais de enfermagem devem fazer para prevenir a depressão?

Os profissionais de enfermagem podem adotar uma série de medidas para prevenir a depressão, incluindo:

  1. Cuidar da saúde mental: é importante que os profissionais de enfermagem cuidem da sua própria saúde mental e busquem ajuda profissional se necessário. Eles também devem se envolver em atividades de autocuidado, como exercícios físicos, meditação, yoga ou outras práticas que ajudem a aliviar o estresse e promover o bem-estar mental.
  2. Manter um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: é importante que os profissionais de enfermagem estabeleçam limites claros entre o trabalho e a vida pessoal, reservando tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento, como hobbies, passeios com a família e amigos, ou outras formas de lazer.
  3. Estabelecer uma rede de apoio: é importante que os profissionais de enfermagem tenham uma rede de apoio composta por colegas, amigos e familiares em quem possam confiar e que os apoiem em momentos de estresse ou dificuldades.
  4. Buscar suporte emocional: os profissionais de enfermagem podem buscar suporte emocional em terapia individual ou em grupo, para aprender a lidar com as emoções e sentimentos associados ao trabalho em saúde.
  5. Participar de atividades de prevenção da depressão: muitos hospitais e instituições de saúde oferecem programas de prevenção e tratamento da depressão para seus funcionários. Os profissionais de enfermagem podem participar desses programas para aprender mais sobre como prevenir a depressão e para ter acesso a tratamento adequado caso precisem.
  6. Conhecer os fatores de risco: é importante que os profissionais de enfermagem conheçam os fatores de risco associados à depressão, como estresse crônico, falta de sono, má alimentação, falta de exercício e isolamento social. Ao reconhecer esses fatores de risco, os profissionais de enfermagem podem tomar medidas para prevenir a depressão.

Leia também: Drogas comuns podem contribuir para a depressão.

Referências

  1. Bressan, V., Grassi-Oliveira, R., & Brietzke, E. (2016). Depressão em profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa. Revista de Enfermagem Referência, 4(9), 127-136.
  2. Da Costa, B. R., Figueiredo-Ferraz, H., & Ferreira, A. I. (2016). Depressão, burnout e satisfação no trabalho em enfermeiros de hospitais públicos e privados. Revista Brasileira de Enfermagem, 69(5), 884-891.
  3. Da Silva, M. J. P., & Souza, M. T. (2017). Burnout, depressão e qualidade de vida em profissionais de enfermagem de um hospital universitário. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 29, e16.
  4. Dutra, V. D. L., & Stumm, E. M. F. (2017). Prevalência de sintomas depressivos em enfermeiros de um hospital de ensino. Texto & Contexto Enfermagem, 26(1), e1370015.
  5. Santos, J. A., & Sarquis, L. M. M. (2017). Prevalência de sintomas depressivos em enfermeiros de um hospital geral universitário. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 42, e3.

Essas referências fornecem informações sobre a prevalência de sintomas depressivos entre os profissionais de enfermagem, além de fornecer informações sobre os fatores associados à depressão e medidas de prevenção.

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