Vigilante comete feminicídio e suicídio dentro de unidade de saúde em São Luís

Última atualização: 15/04/2025

Um episódio de violência extrema abalou a capital maranhense na manhã desta segunda-feira, 14 de abril. Dentro da Unidade Mista do bairro Coroadinho, em São Luís, o vigilante Hilton Abreu assassinou a técnica de enfermagem Jeane Fonseca, sua colega de trabalho, e logo em seguida tirou a própria vida. O caso, que ocorreu em pleno ambiente de atendimento à população, chocou funcionários, pacientes e moradores da região, suscitando debates sobre segurança, saúde mental e violência de gênero no ambiente laboral.

Execução durante o expediente

O ataque aconteceu durante o funcionamento normal da unidade de saúde. Segundo relatos iniciais, Hilton Abreu se aproximou de Jeane Fonseca e efetuou disparos fatais contra ela, na presença de outros funcionários e usuários do serviço.

Após o crime, o vigilante cometeu suicídio ainda dentro do estabelecimento. As circunstâncias exatas e a dinâmica dos fatos ainda estão sendo esclarecidas.

Motivação do crime permanece indefinida

Até o momento, as autoridades não divulgaram informações precisas sobre o que teria motivado o ato violento. A Polícia Civil do Maranhão deu início às investigações e está colhendo depoimentos de testemunhas que estavam na unidade no momento da tragédia.

A linha de investigação inclui a possibilidade de feminicídio, além de fatores emocionais e conflitos interpessoais anteriores entre os envolvidos.

Atuação policial e silêncio institucional

Após o ocorrido, a Polícia Militar foi acionada e realizou o isolamento do local, seguindo os protocolos de segurança. A Secretaria Municipal de Saúde de São Luís (Semus) ainda não emitiu um posicionamento oficial a respeito do caso, o que tem gerado cobrança por parte da população e de entidades ligadas à área da saúde.

A perda de uma técnica de enfermagem dentro do próprio local de trabalho provocou grande abalo emocional entre os colegas da vítima e demais trabalhadores da unidade. Profissionais da saúde relataram sentimentos de insegurança e indignação. O episódio reforça a necessidade urgente de políticas de proteção, acolhimento psicológico e segurança no ambiente hospitalar, especialmente para profissionais que já atuam sob constante pressão e sobrecarga.

Reflexões e desdobramentos

O caso ainda está em fase de investigação, mas já evidencia falhas graves em relação à segurança institucional e à prevenção de situações de risco dentro de serviços públicos de saúde. A tragédia, além de ceifar duas vidas, expôs a urgência de medidas preventivas que protejam os trabalhadores e garantam que ambientes destinados ao cuidado não sejam palco de violência e morte. Veja também Menina de 8 anos morre após desafio com desodorante e alerta para riscos da inalação se intensifica.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *