Agora ou nunca, Enfermagem elege mais de mil vereadores no Brasil

Os profissionais de Enfermagem de todo o Brasil vão ocupar 1.192 assentos nas Câmaras Municipais e Prefeituras. 

O levantamento feito pelo Conselho Federal de Enfermagem com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identifica a eleição de 694 enfermeiros, 379 técnicos de Enfermagem e 119 candidatos que, embora não tenham declarado profissão, incluem referências à Enfermagem em seus nomes.

São 44 prefeitos, 79 vice-prefeitos e 1.069 vereadores. Com 853 municípios, o estado de Minas lidera a lista, com 201 profissionais de Enfermagem eleitos, seguido de São Paulo (139) e Bahia (106). A Enfermagem está representada em partidos de todos o espectro político, e o número de profissionais de Enfermagem eleitos aumentou em 18 unidades federativas.

Para o presidente do Cofen, Manoel Neri, o resultado reflete o reconhecimento social da importância da Saúde, impulsionado pela pandemia de covid-19, e um fortalecimento político da profissão.

“A Enfermagem representa mais da metade dos recursos humanos do SUS e, nesta pandemia, demonstrou força e coragem, impedindo o colapso sanitário do país. Parabenizo os eleitos e espero que sua atuação nas Câmaras Municipais de Prefeituras contribua para fortalecer a assistência à Saúde, neste momento tão adverso”, afirmou Neri.

Veja alguns desafios dos da enfermagem 

Conheça algumas das propostas de melhoria para a categoria de enfermagem

01 – Adotar a carga horária máxima de 30 horas semanais para a Enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) em instituições de saúde públicas e privadas, sem redução salarial.

02 – Garantir o direito universal e humanizado à saúde: ampliar e defender o SUS público, seguro e de qualidade para todos.

03 – Ampliar, motivar e qualificar sistematicamente e a cada nova gestão a representatividade do controle social, 3 estimulando a formação de conselhos local e a participação popular.

04 – Defender, garantir e valorizar a formação permanente para o SUS e controle social exercido pelos profissionais, gestores e usuários envolvendo a participação das instituições de ensino como estratégia para reorientação do modelo assistencial. 

05 – Defender que todos os Conselhos de Saúde tenham o seu presidente escolhido entre os membros, não sendo o 5 secretário de saúde presidente nato.

 

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