Governo da Paraíba engana enfermagem com falso pagamento de Piso

Governo da Paraíba engana enfermagem com falso pagamento de Piso

O Governador do Estado da Paraíba, João Azevedo, determinou em janeiro deste ano, o pagamento do Piso Salarial nacional dos profissionais de Enfermagem.

A determinação de João Azevedo, seria de que o novo valor já iria cair na folha do mês de janeiro para todos os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem efetivos da rede estadual e também da Fundação PBSaúde.

Segundo informações publicadas no site do Governo Estadual, os novos valores seriam creditados na conta dos trabalhadores em folha complementar. O anúncio foi recebido com alegria pela categoria e comentada nas redes sociais e em vários sites, inclusive publicada até mesmo pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

O que a enfermagem não imaginava

O que a enfermagem não imaginava, era que o Governador iria retirar do contracheque dos trabalhadores os benefícios instituídos por lei, como adicionais e produtividade do SUS (Sistema Único de Saúde).

Indignados e sentindo-se enganados, os profissionais rapidamente compartilharam a indignação nas redes sociais neste sábado (25), levado o Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB) se manifestar esse final de semana emitindo uma nota de repúdio a essa atitude.

Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem e entidades que representam a categoria, cobram o Governo da Paraíba por explicações.

Neste momento a enfermagem está angustiada com tamanho descaso que estão sofrendo pela União, é que a Lei do Piso da Enfermagem, Lei nº 14.434 de 4 de agosto de 2022, ainda não está sendo cumprida devido a uma suspensão pelo STF, até que o Governo Federal libere os recursos para o pagamento.

Os recursos para o pagamento do piso salarial da categoria, já foi aprovado e já se encontra no tesouro nacional. Segundo levantamento feito pelo Cofen), 28 bilhões de reais estão aprovados e disponíveis, para custear o pagamentos da nova remuneração dos funcionários dos estados e municípios. O que falta é tão somente uma MP (Medida Provisória), que deve ser emitida pelo Presidente Lula para autorizar o repasse dos recursos.

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