Última atualização: 14/02/2025
Deise Moura dos Anjos, principal suspeita de envenenar o bolo que vitimou três familiares, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira (13) na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O caso, que teve início em 23 de dezembro de 2024 durante uma confraternização em Torres, ganhou contornos ainda mais trágicos ao constatar que o bolo estava contaminado com arsênio, resultando na morte imediata de duas pessoas e deixando outros três em estado grave.
Detida preventivamente por homicídios qualificados e tentativas de homicídio, Deise foi encontrada sem sinais vitais durante a rotina matinal da penitenciária. Informações da CNN Brasil indicam que os primeiros socorros não foram suficientes para reverter o quadro fatal e que as investigações iniciais apontam para a hipótese de suicídio, embora as circunstâncias exatas ainda estejam sendo apuradas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias.
Portal Jetss aponta que as investigações
Além do episódio do bolo envenenado, o portal Jetss aponta que as investigações também estão averiguando se Deise teria tentado envenenar outros membros de seu convívio, incluindo um caso envolvendo um parente em setembro de 2024. Um recado deixado pela suspeita, escrito em uma camiseta – “Não sou assassina, só sou um ser humano fraco com depressão por tanto sofrer e pagar pelo erro dos outros” – adiciona uma camada de complexidade ao perfil psicológico da detida, levantando questões sobre os fatores que teriam contribuído para tais ações.
Enquanto as autoridades encaminham os resultados finais das investigações ao Ministério Público, o caso continua a gerar debates sobre a segurança no sistema prisional e a influência de questões familiares e emocionais em crimes dessa natureza.
