Última atualização: 13/03/2025
Maria Luiza Lima Santos, uma jovem de apenas 13 anos, moradora de Franca, vive um momento delicado ao enfrentar um diagnóstico inesperado. Recentemente, a menina descobriu um tumor localizado entre a mandíbula e a garganta, condição que agora mobiliza sua família e amigos em uma campanha para arrecadar fundos para o tratamento. O Sistema Único de Saúde (SUS), embora ofereça assistência, possui um tempo de espera elevado para a realização de exames e procedimentos necessários, o que motivou a busca por alternativas mais rápidas no setor privado.
Descoberta do problema e sintomas iniciais
Os primeiros sinais do problema surgiram quando Maria Luiza começou a perceber uma sensação de surdez e um leve inchaço na região do rosto. Segundo a mãe, Lucimara Pereira Lima Santos, de 33 anos, a menina não relatava dor intensa, mas sentia incômodo crescente.
Diante disso, a família procurou atendimento no Pronto-Socorro Municipal “Doutor Álvaro Azzuz“, onde um exame de ouvido foi realizado. Como não havia sinais de infecção ou bloqueio auditivo, a adolescente foi liberada sem um diagnóstico definitivo.
Diagnóstico inesperado em consulta odontológica
Foi em uma consulta rotineira com o dentista que a realidade começou a mudar. Maria Luiza usa aparelho ortodôntico e, para avaliar o progresso do tratamento, o profissional solicitou um raio-X computadorizado. Ao analisar as imagens, o dentista percebeu algo incomum e chamou um cirurgião para avaliar o exame. Em seguida, os especialistas conversaram discretamente antes de comunicar à mãe que haviam identificado um tumor na região da mandíbula.
“Naquele momento, meu coração ficou apertado. O cirurgião explicou que, em muitos casos, esse tipo de tumor é benigno, mas que seria necessário realizar exames mais detalhados para confirmar”, relatou Lucimara.
Necessidade urgente de tratamento e risco de sequelas
A condição de Maria Luiza exige uma ressonância magnética para avaliar a extensão do tumor e, posteriormente, uma cirurgia para removê-lo. No entanto, o procedimento pode acarretar consequências significativas, como a perda dos dentes inferiores, o que exigiria a colocação de uma prótese dentária no futuro.
Com o inchaço progressivo afetando não apenas a mandíbula, mas também o nariz, a bochecha e até a boca, a família buscou nova orientação médica. No pronto-socorro, foi recomendado que os exames fossem realizados de maneira particular, devido à longa espera para encaminhamento via SUS.
Campanha solidária para custear o tratamento
Sem recursos financeiros para cobrir os altos custos dos exames e da cirurgia, a família de Maria Luiza decidiu lançar uma vaquinha online, na esperança de contar com a solidariedade das pessoas para arrecadar os valores necessários. A mãe da menina reforça que cada contribuição pode fazer a diferença para garantir um tratamento ágil e evitar que a condição da filha se agrave.
Aqueles que desejam ajudar podem acessar a vaquinha online ou entrar em contato diretamente com Lucimara pelo telefone (16) 99385-4234.
A história de Maria Luiza é um exemplo de como a união e a empatia podem transformar vidas. Agora, ela e sua família contam com a solidariedade da sociedade para enfrentar essa batalha com esperança e força. Veja também Técnica de enfermagem sofre ataque racista em posto de saúde e denuncia caso.
